
Numa dessas noites que começam com tudo para ser perfeitas e terminam em pesadelo completo, um advogado resolveu trocar os argumentos jurídicos por um objeto contundente — mais precisamente uma taça de vinho — para "dialogar" com outro cliente em um restaurante fino de Brasília. A coisa foi feia, meu povo.
O vídeo que está circulando por aí mostra o exato momento em que a ficha do profissional do direito parece ter queimado de vez. E olha, não foi bonito de se ver. O homem, identificado como Renato Tavares, simplesmente pegou a taça e partiu para a agressão física contra outro frequentador do estabelecimento. A cena lembra aqueles filmes em que o vilão perde completamente a linha, só que na vida real e com direito a testemunhas de carne e osso.
Do diálogo ao desastre em segundos
Testemunhas contam que a discussão começou por algo aparentemente banal — quem nunca, né? — mas escalou rápido, muito rápido. O que era para ser uma troca de palavras mais acalorada transformou-se em violência pura quando Tavares, sem qualquer cerimônia, agarrou a taça e desferiu o golpe. A sorte — se é que podemos chamar assim — é que ninguém se feriu gravemente. Mas o susto, ah, esse ficou.
O estabelecimento, que prefere não se identificar, teve que intervir rapidamente. Funcionários separaram a briga e o agressor foi convidado a se retirar. Mas o estrago já estava feito, e não me refiro apenas aos cacos de vidro espalhados pelo chão.
E as consequências?
Bom, quando você é advogado e comete esse tipo de maluquice em público, as coisas podem ficar bem complicadas. A OAB-DF já está ciente do caso e, como era de se esperar, não ficou nada satisfeita. Um representante da entidade me contou, em off, que situações como essa mancham a imagem de toda uma classe profissional que, em teoria, deveria resolver conflitos — não criá-los com violência.
A vítima, por sua vez, registrou boletim de ocorrência. Agora, além de responder criminalmente, o advogado pode enfrentar processos éticos dentro da própria OAB. Ou seja: a taça quebrada pode ser a menor das suas preocupações.
O que mais me impressiona — e aqui vou dar minha opinião de quem já viu muita coisa nessa vida — é como situações cotidianas podem descambar para o absurdo com tanta facilidade. Um restaurante, um vinho, uma discussão besta... e pronto, vira-se o jogo completamente.
Enquanto isso, nas redes sociais, o vídeo não para de circular. Alguns condenam veementemente a atitude do advogado, outros fazem piadas — porque o brasileiro sempre acha um jeito de rir da desgraça alheia — e muitos se questionam: onde foi parar o bom senso?
Pois é, uma pergunta que fica no ar, assim como o constrangimento daquela noite que certamente ninguém envolvido vai esquecer tão cedo.