
A advogada que ganhou notoriedade na internet após revelar uma disputa judicial pela guarda de um bebê reborn — boneca hiper-realista — falou sobre sua condenação por injúria contra um promotor de Justiça. Em entrevista, ela afirmou que a experiência foi um 'grande aprendizado'.
O caso, que chamou atenção nas redes sociais, começou quando a profissional divulgou detalhes da batalha legal pela posse da boneca, que simula um recém-nascido. A situação inusitada rapidamente se tornou viral, mas também gerou consequências judiciais.
Condenação por injúria
A advogada foi condenada por ter proferido ofensas contra um promotor envolvido no caso. Em suas redes sociais, ela teria feito comentários considerados difamatórios, o que levou à ação judicial.
Em depoimento, a profissional reconheceu os excessos e destacou que a situação serviu como lição. "Foi um período difícil, mas hoje vejo como uma oportunidade de crescimento pessoal e profissional", declarou.
O caso do bebê reborn
A disputa pela guarda da boneca ganhou repercussão devido à peculiaridade do objeto em questão. Bebês reborn são bonecas artesanais extremamente realistas, muitas vezes usadas para fins terapêuticos ou por colecionadores.
O caso levantou debates sobre os limites da Justiça em situações atípicas e como as redes sociais podem amplificar conflitos pessoais. A advogada, que inicialmente buscava apenas resolver uma questão jurídica, viu sua vida pessoal e profissional exposta em escala nacional.
Reflexões pós-condenação
Questionada sobre o que mudou após o ocorrido, a advogada foi enfática: "Aprendi a importância de medir minhas palavras, especialmente em um ambiente digital onde tudo pode ser usado contra você".
Ela ainda ressaltou que, apesar das dificuldades, não se arrepende de ter trazido o caso à tona, pois acredita que ele ajudou a esclarecer questões jurídicas pouco conhecidas do público geral.