Após um longo período de cinco anos, a justiça finalmente chegou a uma conclusão no caso que chocou a cidade de Exu, no Sertão de Pernambuco. Nesta quinta-feira (4), um júri popular realizado no Fórum de Petrolina condenou Francisco Júnior do Nascimento Sena, de 41 anos, pela morte do enfermeiro e influencer Laildson Pereira, de 24 anos. A pena estabelecida foi de dez anos e sete meses de prisão em regime inicialmente fechado.
Detalhes do crime que mobilizou a cidade
O assassinato ocorreu em junho de 2020, em Exu. De acordo com as investigações e depoimentos apresentados durante o julgamento, a vítima e o acusado eram colegas e saíram para beber na companhia de amigos. A noite, que começou de forma descontraída, terminou em tragédia após uma discussão entre os dois.
Segundo a acusação, Francisco Júnior, que estaria embriagado, efetuou disparos contra Laildson Pereira, causando sua morte. O crime gerou uma grande comoção na comunidade local, resultando em uma série de passeatas e protestos que, ao longo dos anos, pressionaram por uma resposta da Justiça.
A prisão e a longa espera pelo julgamento
A prisão do acusado aconteceu aproximadamente dois meses após o crime. Francisco Júnior foi localizado e capturado pelas autoridades em um povoado rural do município de Socorro do Piauí, estado vizinho. Desde então, ele aguardava em custódia a realização do julgamento pelo Tribunal do Júri.
O processo seguiu seu curso legal até a sessão marcada para esta semana. O julgamento foi acompanhado de perto por familiares e amigos de Laildson Pereira, que estiveram presentes no Fórum de Petrolina em busca de um veredito.
Repercussão e encerramento de um capítulo
A condenação de Francisco Júnior encerra um capítulo doloroso para a família da vítima e para a comunidade de Exu. O caso, que se tornou emblemático na região, destacou a violência e a busca por justiça no interior do Nordeste.
A sentença de dez anos e sete meses de reclusão representa a conclusão de um processo judicial que se arrastou por quase cinco anos, desde a noite fatídica do crime até a leitura da decisão do júri popular em Petrolina.