Condenado a 12 anos por esfaquear homem em distribuidora de Porto Nacional
12 anos de prisão por homicídio em distribuidora de Porto Nacional

Um homem foi condenado a 12 anos de prisão pelo assassinato a facadas de outro durante uma discussão na fila de uma distribuidora de bebidas em Porto Nacional, no Tocantins. O crime, ocorrido em abril de 2022, foi registrado por câmeras de segurança e resultou na morte da vítima.

Detalhes do crime na distribuidora

O fato aconteceu no setor Novo Planalto, em Porto Nacional. Talles Carvalho de Souza, de 34 anos, foi considerado culpado pelo assassinato de Mario Luiz Martins Cerqueira, de 33 anos. Conforme as imagens de segurança do estabelecimento, os dois homens tiveram uma discussão e, mesmo após serem afastados por outras pessoas presentes, a situação terminou em tragédia.

Mario Luiz foi atingido por golpes de canivete no peito, o que levou à sua morte. O julgamento ocorreu nesta terça-feira, 2 de julho, perante o Tribunal do Júri da comarca.

Julgamento e sentença do Tribunal do Júri

Durante o julgamento, os jurados mantiveram a qualificadora de motivo fútil para o crime. Isso significa que o colegiado reconheceu uma clara desproporção entre a razão da briga e a gravidade do ato praticado, que resultou na morte da vítima.

O juiz Alessandro Hofmann Teixeira Mendes foi o responsável por fixar a pena em 12 anos de prisão. Com base em uma decisão recente do Supremo Tribunal Federal (STF), que permite a execução imediata das condenações do Tribunal do Júri, o magistrado negou ao réu o direito de recorrer em liberdade.

Talles Carvalho de Souza foi preso em flagrante no dia do crime e agora deve cumprir a pena na unidade penal de Porto Nacional. A defesa do réu foi contactada pelo g1 para se posicionar, mas não respondeu até a última atualização da reportagem.

Consequências legais e prisão imediata

A decisão judicial determinou a prisão imediata do condenado. A aplicação da regra do STF sobre a execução provisória da pena foi um ponto crucial na sentença, impedindo que o réu aguardasse os recursos em liberdade.

O caso, que chocou a cidade de Porto Nacional em 2022, chega agora a uma conclusão legal após mais de dois anos. A violência registrada nas câmeras de segurança serviu como prova fundamental para a condenação.