
Imagine a cena: um servidor público, supostamente dedicado ao bem comum, usando descaradamente o cartão de um homem que já não estava mais entre nós. Pois é, caro leitor, a realidade às vezes supera qualquer ficção.
O caso aconteceu aqui mesmo, em Cuiabá, e tá dando o que falar. Um funcionário da Politec — aquela instituição que a gente espera que zele pela legalidade — foi pego com a boca na botija. E olha que a situação é mais grave do que parece à primeira vista.
O desrespeito que virou rotina
Não foi um deslize momentâneo, um daqueles erros que a gente comete no calor do momento. A investigação mostrou algo muito pior: o tal servidor vinha usando o cartão de benefício do falecido regularmente, como se fosse a coisa mais normal do mundo. O proprietário legítimo do cartão morreu em março, mas as transações continuaram rolando como se nada tivesse acontecido.
Pensa só na falta de caráter necessária para fazer uma coisa dessas. Enquanto a família do falecido lidava com o luto, alguém que deveria ser exemplo de conduta pública se aproveitava da situação. É de cair o queixo, não é?
A casa caiu — e como caiu!
A denúncia anônima chegou, a investigação correu e o resultado foi inevitável: demissão por justa causa. A Politec não teve dúvidas — o caso era grave demais para qualquer tipo de complacência.
O pior de tudo? O servidor nem se deu ao trabalho de esconder direito as transações. Parece que achou que ninguém ia perceber, que ia passar batido. Ledo engano! O controle interno funcionou, e agora ele tá aí, sem emprego e com a reputação manchada.
Aliás, você já parou pra pensar como alguns acham que podem se esconder atrás de um cargo público? Pois é, esse aí se enganou feio.
E agora, o que esperar?
A demissão veio, mas a pergunta que fica é: será que o caso para por aí? Especialistas em direito administrativo que conversei acham que não — pode ter repercussão criminal também. Afinal, estamos falando de apropriação indébita, algo sério em qualquer tribunal.
A Politec, por sua vez, emitiu uma nota dizendo que tomou "as medidas cabíveis" e que não compactua com esse tipo de conduta. Mas convenhamos: casos como esse abalam a confiança de qualquer cidadão na administração pública.
E você, o que acha? Será que deveria haver punições mais severas para situações como essa? Uma coisa é certa: em Cuiabá, o assunto tá rendendo muita conversa — e com razão!
No fim das contas, o que mais me impressiona não é a criatividade para o crime, mas a falta total de noção. Usar cartão de morto, gente? Sério mesmo? Às vezes a realidade realmente supera qualquer roteiro de novela.