Receita Federal desvenda esquema inusitado: 50 kg de maconha escondidos em reservatórios de óleo no Pará
Receita apreende 50 kg de skunk escondidos em óleo

Imagine abrir o tanque de óleo de um caminhão e encontrar algo completamente inesperado. Pois foi exatamente isso que aconteceu com os agentes da Receita Federal nesta sexta-feira (22) na região metropolitana de Belém. E não foi pouco não — estamos falando de mais de 50 quilos de skunk, uma variedade potente de maconha, meticulosamente escondidos em compartimentos secretos.

O valor de mercado dessa apreensão? Algo em torno de R$ 3 milhões, segundo estimativas oficiais. Um verdadeiro baú do tesouro do crime organizado, interceptado antes de chegar às ruas.

O modus operandi que enganaria qualquer um

Os reservatórios de óleo — sim, aqueles que deveriam conter apenas lubrificante para o motor — foram transformados em contêineres clandestinos para o transporte da droga. Uma engenhoca tão bem elaborada que quase passa despercebida numa inspeção comum. Quase.

Os agentes, munidos de informação precisa e aquela intuição que só anos de experiência proporcionam, desconfiaram que algo não cheirava bem. E não é que a desconfiança estava mais do que certa?

Operação estratégica e sigilosa

A ação faz parte de uma investigação maior, que vem mapeando rotas de tráfico de entorpecentes no Norte do país. Dessa vez, o alvo eram dois caminhões suspeitos de integrarem uma rota interestadual de distribuição.

Quando os fiscais abriram os reservatórios… Surpresa geral. A droga estava acondicionada em vácuo, dividida em porções — pronta para ser comercializada. Um esquema que demonstra sofisticação, mas que não foi páreo para a eficiência do fisco.

Ninguém foi preso em flagrante, mas as investigações continuam. Afinal, uma apreensão dessa magnitude é só o começo do fio de uma meada muito maior.

O que me faz pensar: quantos outros esquemas assim ainda operam por aí, usando da criatividade para burlar a lei? Uma coisa é certa — a Receita Federal está de olho. E parece que dessa vez, a sorte (e a competência) estavam do lado da lei.