Mulher presa por furtos em farmácias tenta subornar guardas com R$ 5 mil em Americana — veja o desfecho
Presa por furto tenta subornar guardas com R$ 5 mil em Americana

Numa cena que parece saída de um roteiro de filme policial, uma mulher foi detida nesta quarta-feira (17) após ser pega com as mãos na massa — ou melhor, nos remédios. Aconteceu em Americana, no interior paulista, e o caso tomou um rumo inesperado.

Segundo relatos dos agentes, a suspeita — cujo nome não foi divulgado — tentou uma jogada desesperada: ofereceu R$ 5 mil em espécie para os guardas penitenciários. A intenção? "Sumir" dali antes mesmo do B.O. ser registrado.

Detalhe que não colou: os policiais recusaram na hora. E olha que a quantia não era pouca — daria pra comprar uns 100 lanches no McDonald's, pra ter uma ideia. Mas a lei é clara, e a tentativa de suborno só piorou a situação dela.

Como tudo aconteceu

Pelas informações, a mulher já era velha conhecida das farmácias da região. Dessa vez, foi flagrada saindo de uma unidade com vários medicamentos escondidos — aquela velha tática do "é só um presentinho". Só que a loja tinha câmeras, e aí...

  • Foi abordada pela segurança do estabelecimento
  • Chamaram a PM, que fez o flagrante
  • Na delegacia, veio a "oferta irrecusável"

Curiosamente, ela não estava sozinha. Tinha um comparsa esperando do lado de fora — que, ao ver a confusão, saiu correndo feito personagem de desenho animado. Até agora, não foi localizado.

E agora?

Além dos furtos (que já dariam um belo problema), a mulher responde por tentativa de corrupção ativa. Ou seja: se antes era um caso simples, agora virou uma bola de neve jurídica.

Moradores da região contam que esse tipo de ocorrência tem se tornado frequente — especialmente em farmácias de bairro. "É sempre a mesma história: chegam distraídos, fingem que vão comprar, e quando vê já sumiu com meia prateleira", desabafa um dono de estabelecimento que prefere não se identificar.

Pra quem pensa que subornar policial é coisa de filme: a realidade às vezes supera a ficção. Só que, diferente do cinema, aqui o final feliz é a lei sendo cumprida.