
Imagine a cena: um ônibus convencional, daqueles que você pega todo dia, mas com um detalhe que… bom, digamos que não é exatamente o dress code usual. Roupas? Zero. Sapatos? Nem pensar. Foi mais ou menos assim que um grupo de corajosos – ou seria loucos? – decidiu cruzar a maior cidade do país em uma jornada… digamos… mais natural.
Pois é, meus caros. Enquanto a maioria de nós se preocupa com o trânsito caótico e a correria do dia a dia, um coletivo de naturistas resolveu transformar o transporte público em palco de libertação. E olha, não foi nada discreto.
Rolê sem roupa? Sim, e com paradas estratégicas!
O tal ônibus – que, convenhamos, deve ter gerado uns sustos nos motoristas ao lado – não saiu por aí sem destino. Teve roteiro marcado, paradas programadas e até uma logística digna de evento corporativo (só que, você sabe, sem ternos e gravatas).
E não pense que foi bagunça. Os organizadores mantiveram tudo dentro da lei – pelo menos no que diz respeito ao código de trânsito. Agora, no quesito “etiqueta social”, bom, aí já é outra conversa. A reação das pessoas nas ruas variou de choque puro a… risos inconteníveis. Tinha de tudo!
E a polícia, hein? Deixou barato?
Surpreendentemente, não houve baita confusão. Ninguém foi detido, nenhum escândalo monumental. Mas é aquela coisa: será que a sociedade tá mesmo evoluindo em relação à nudez? Ou foi só sorte?
Alguns especialistas em direito lembram que, tecnicamente, não existe lei federal que proíba explicitamente a nudez em espaços públicos – desde que não haja intenção libidinosa ou obscena. Mas tenta explicar isso pro senhor que estava voltando do mercado e quase derrubou a sacola de pão.
Ah, e detalhe: o evento não foi aberto a qualquer um. Os participantes precisaram se inscrever antes – nada de chegar do nada e já ir abrindo o botão da calça, né? Tinha regras, combinados e, claro, muito protetor solar.
No fim das contas, o que fica é a pergunta: isso é arte, protesto, ou só um jeito muito ousado de fugir do tédio? Cada um que responda – de preferência vestido, se não se importar.