
Imagine a cena: um grupo aparentemente inofensivo, carregando isopores cheios de chocolates, entra numa joalheria como se fossem vendedores ambulantes. Quem desconfiaria? Pois é exatamente o que aconteceu numa cidade mineira, onde ladrões usaram essa artimanha para aplicar um golpe digno de roteiro de cinema.
Na tarde de quinta-feira (17), por volta das 15h, três indivíduos — dois homens e uma mulher — chegaram ao estabelecimento comercial oferecendo "doces finos". Enquanto distraíam os funcionários com a suposta degustação, um deles sacou uma arma e anunciou o assalto. Rapidamente, esvaziaram as vitrines e... adivinha onde esconderam o butim? Nos próprios isopores que trouxeram!
O plano mirabolante
Detalhes que parecem piada, mas não são:
- Vestiam uniformes impecáveis de uma suposta marca de chocolates
- Tinham até embalagens profissionais e tabelas de preços
- Falavam sobre "promoções especiais" enquanto avaliavam as joias
"Parecia tão real que ninguém estranhou", contou um funcionário que preferiu não se identificar. "Até ofereceram amostras grátis antes de... bem, você sabe."
Fuga à la James Bond
Quando a polícia chegou — alertada por clientes assustados —, os meliantes já tinham desaparecido como fumaça. Testemunhas afirmam que entraram num carro comum, sem chamar atenção. Afinal, quem suspeitaria de vendedores de doces com seus isopores?
O delegado responsável pelo caso, em tom quase admirativo, comentou: "É o tipo de criatividade que preferíamos que fosse usada para o bem. Eles estudaram cada detalhe — desde o horário de menor movimento até o ponto cego das câmeras."
As perdas? Ainda sendo calculadas, mas estima-se que ultrapassem R$ 500 mil em relógios, colares e anéis de ouro. Tudo agora deve estar derretendo — metaforicamente — em algum lugar desconhecido.
Enquanto isso, a população local está dividida entre o choque e uma certa... admiração pelo golpe? "Pelo menos foram educados", brincou uma moradora, referindo-se às amostras distribuídas antes do crime. Já a polícia alerta: desconfie de promoções boas demais para ser verdade — especialmente as que vêm com arma apontada.