Estudante de Direito Acusada de Serial Killer: O Caso Chocante da Aluna que Tentou Envenenar Colegas com Bolo em SP
Estudante de Direito acusada de serial killer em SP

O que leva uma estudante de direito, aparentemente comum, a cruzar a linha que separa a teoria legal da prática criminosa? Essa pergunta ecoa pelos corredores de uma faculdade em São Paulo, onde uma aluna de 23 anos está no centro de investigações que parecem saídas de um roteiro de suspense.

Parece coisa de filme, mas não é. A jovem — cujo nome preservamos por questões legais — está sendo investigada por nada menos que quatro homicídios. Quatro vidas interrompidas de maneira suspeita, todas conectadas a essa mesma pessoa.

O bolo que não era doce, era mortal

Antes mesmo dessas mortes virem à tona, algo estranho já acontecia dentro da faculdade. A estudante — imagine só — preparou um bolo e ofereceu aos colegas. Parece um gesto simpático, não? Só que tinha um pequeno detalhe: o tal bolo estava envenenado.

Três alunos ingeriram o doce e passaram mal. Mal sabiam eles que estavam provando uma mistura perigosa. A sorte — se é que podemos chamar assim — é que sobreviveram. Mas o episódio acendeu uma luz de alerta que, francamente, ninguém levou a sério o suficiente na época.

Quando a ficção vira realidade

O caso todo veio à tona de maneira quase acidental. A Polícia Civil fazia investigações de rotina sobre algumas mortes quando percebeu um padrão assustador: todas as vítimas tinham relação com a mesma estudante.

E não eram mortes quaisquer. As investigações apontam para envenenamento por desinfetante e água sanitária. Sim, você leu certo. Produtos que temos em casa, usados como armas letais.

Agora vem o detalhe mais macabro: segundo as autoridades, ela acompanhava as vítimas até seus últimos momentos. Uma frieza que chega a dar arrepios.

Quem é essa estudante?

Ela cursa o 5º semestre de direito. Mora sozinha. E — pasmem — já trabalhou como cuidadora de idosos. A ironia é cruel: alguém que deveria proteger vidas agora é investigada por tirá-las.

As vítimas? Duas mulheres e dois homens, com idades entre 19 e 27 anos. Pessoas jovens, com toda vida pela frente. Todas intoxicadas de forma suspeita entre agosto e outubro deste ano.

O que a polícia descobriu

Na casa da estudante, a polícia encontrou itens que contam uma história sombria: frascos de desinfetante, água sanitária e até anotações sobre venenos. Parece exagero de roteirista, mas é a pura realidade.

Ela nega tudo, claro. Mas as evidências vão se acumulando. O delegado Sérgio Gomes, que comanda as investigações, não esconde a gravidade do caso: "Estamos diante de um modus operandi raro e extremamente perigoso".

Enquanto isso, na faculdade, o clima é de incredulidade. Como alguém que estudava para defender a lei poderia ter virado sua principal infratora? A pergunta fica no ar, sem resposta fácil.

O caso segue sob investigação, mas já serve como alerta: o perigo às vezes vem de onde menos esperamos. E vem disfarçado de normalidade.