
Imagine a cena: um homem aparentemente comum, chegando para uma visita rotineira no Instituto de Administração Penitenciária do Amapá. Nada de mais, certo? Pois é exatamente nessa aparente normalidade que se escondia uma operação de contrabando digna de roteiro de filme.
A Polícia Civil acabou desvendando o plano — e que plano! — nesta quinta-feira. O sujeito, cujo nome ainda não foi divulgado, tinha uma tarefa peculiar: fazer chegar drogas aos detentos. Mas não era qualquer método. Ele levava a mercadoria escondida de forma tão peculiar que até os policiais mais experientes se surpreenderam.
O Mecanismo do Crime
As cuecas — sim, você leu certo — eram o veículo escolhido. Metodicamente, o homem costurava pacotes de maconha e crack no tecido das roupas íntimas. Uma engenhosidade que, convenhamos, demonstra até certa criatividade, ainda que voltada para atividades completamente ilegais.
Os policiais, desconfiados do comportamento do visitante, resolveram fazer uma revista mais minuciosa. E foi aí que a farsa desmoronou. Ao examinar as peças íntimas, encontraram nada menos que 40 porções de crack e 17 de maconha, todas cuidadosamente costuradas no tecido.
Operação em Andamento
O que mais assusta nesses casos é a sofisticação. Não estamos falando de um amador, mas de alguém que desenvolveu um método específico, calculado. A operação policial continua em andamento, tentando desvendar toda a rede por trás desse esquema.
Parece coisa de filme, mas é a realidade do nosso sistema prisional. Enquanto as autoridades buscam melhorar a segurança, os traficantes inventam novas artimanhas. Uma verdadeira guerra de criatividade — do lado errado da lei.
O indivíduo foi preso em flagrante e agora responde por tráfico de drogas. Resta saber quantas outras visitas "inocentes" carregavam segredos semelhantes nas costuras de suas roupas.