Ataque Israelense em Gaza: Hospital Bombardeado e 20 Mortos, Incluindo 5 Jornalistas | Jornal Nacional
Israel ataca hospital em Gaza; 20 mortos, 5 jornalistas

O cenário em Gaza beira o indescritível. Nesta segunda-feira, o que era para ser um refúgio transformou-se em um alvo. O último hospital ainda de pé na Faixa de Gaza foi atingido por um bombardeio israelense — e o saldo é de partir o coração: vinte vidas perdidas, num piscar de olhos.

Entre as vítimas, cinco eram profissionais da imprensa. Sim, jornalistas. Gente que estava lá para contar ao mundo o que realmente acontece. Agora, suas câmeras calaram-se para sempre.

O que se sabe até agora — e o que não se sabe

Segundo fontes locais, o ataque ocorreu no final da tarde, horário local. As equipes de resgate — que já trabalham com recursos escassos — enfrentaram dificuldades imensas para retirar sobreviventes dos escombros. Imagens que circulam (e é difícil sequer olhar) mostram destroços, poeira, corredores hospitalares convertidos em cenário de guerra.

O Exército israelense, como de costume, emitiu uma nota. Dizem que estavam mirando militantes do Hamas que supostamente operavam nas redondezas. Mas dentro de um hospital? Sério mesmo? A justificativa, pra muita gente, não cola. Não agora. Não assim.

E os jornalistas? Eram mesmo alvos?

Essa pergunta ecoa com uma angústia particular. Matar quem reporta não é só um crime — é um silenciamento. Uma tentativa brutal de controlar a narrativa. A ONU já se manifestou, é claro. Pediu “investigações independentes”, como sempre pede. Mas em meio a tanto fogo e dor, as palavras soam… vazias.

O povo de Gaza já vive há meses sob escombros, fome e medo. E este hospital — repito, o ÚNICO que ainda funcionava — era uma tênue linha entre a vida e a morte para milhares. Agora, nem isso sobrou.

O mundo olha. Alguns governos condenam. Outros calam. Enquanto isso, famílias choram seus mortos. E a pergunta que fica, crua e inevitável, é: até quando?