
O cenário em Gaza, francamente, está de cortar o coração. E não, não é exagero — a coisa tá feia mesmo. Enquanto o mundo discute geopolítica, seis profissionais da imprensa simplesmente sumiram do mapa. Sumiram! Como se fossem fantasmas.
O Comitê para Proteção de Jornalistas (CPJ), gente séria que acompanha essas paradas, tá com os nervos à flor da pele. Eles confirmaram o desaparecimento desses seis correspondentes — todos palestinos, diga-se de passagem — que estavam cobrindo aquele inferno astral que virou Gaza.
O Que Se Sabe Até Agora?
Pouco. Quase nada, na real. E esse silêncio é o que mais assusta. As famílias tão desesperadas, claro. Imagina você não saber onde tá seu filho, seu marido, seu pai? É de gelar a espinha.
Os relatos — escassos, fragmentados — sugerem que as Forças de Defesa de Israel estariam por trás desses desaparecimentos. Mas, cá entre nós, numa guerra desse naipe, a verdade sempre é a primeira baixa.
Números Que Doem
Pensa só: desde que esse rolo começou, mais de 100 jornalistas já morreram. Cem! É gente pra caramba. E agora esses seis desaparecidos? A situação tá saindo totalmente do controle.
O CPJ não tá medindo palavras. Eles tão exigindo — com toda a razão, diga-se — que Israel se explique. E logo. Porque jornalista não é combatente, né? A menos que a gente tenha voltado à Idade Média.
As Implicações
Olha, isso aqui vai muito além de seis profissionais sumidos. É sobre a nossa capacidade de saber o que tá rolando de verdade. Sem jornalistas, a gente fica cego. Surdo. Mudo.
E numa região tão conturbada quanto Gaza? Meu Deus, é como apagar a luz e tentar encontrar uma agulha num palheiro — no escuro.
O pior é que isso cria um precedente perigosíssimo. Se jornalistas podem sumir assim, numa fria, quem vai se arriscar para contar a verdade? É um silenciamento gradual — e assustadoramente eficiente.
Enquanto isso, as famílias esperam. Esperam com aquela esperança dolorida que só quem já perdeu alguém conhece. E o mundo? O mundo segue girando, distraído com seus próprios problemas.
Mas talvez — só talvez — essa seja a hora de a gente parar e prestar atenção. Porque quando deixam jornalistas desaparecerem assim, na surdina, é sinal de que coisas piores podem estar por vir. E aí, meu amigo, a gente vai todos pagar o pato.