FBI usa detector de mentiras para testar lealdade de agentes: entenda o motivo
FBI usa detector de mentiras para testar agentes

O FBI, a famosa agência de investigação dos Estados Unidos, está adotando uma medida polêmica para garantir a lealdade de seus agentes: o uso de detectores de mentiras, também conhecidos como polígrafos. A prática, que já era aplicada em processos seletivos, agora está sendo expandida para avaliações periódicas dos funcionários.

Por que o FBI está testando a lealdade dos agentes?

Segundo fontes internas, o objetivo principal é identificar possíveis vazamentos de informações ou colaboração com entidades estrangeiras. Em um cenário global cada vez mais complexo, a segurança nacional é prioridade, e qualquer brecha pode ser explorada por adversários.

Como funciona o teste do polígrafo?

O detector de mentiras mede respostas fisiológicas, como frequência cardíaca, pressão arterial e sudorese, enquanto o entrevistado responde a perguntas específicas. Apesar de controverso, o FBI considera o método uma ferramenta adicional para avaliar a confiabilidade dos agentes.

Críticas ao uso do polígrafo

Especialistas em segurança e direitos civis questionam a eficácia do polígrafo, apontando que ele pode gerar falsos positivos e invadir a privacidade dos funcionários. No entanto, o FBI defende a prática como necessária para manter a integridade da instituição.

A medida reflete a crescente preocupação com espionagem e infiltração em órgãos governamentais, especialmente após casos recentes que abalaram a confiança em agências de inteligência.