
Não é de hoje que a região da 25 de Março, em São Paulo, vive um verdadeiro frenesi comercial — mas parece que a farra das falsificações chamou atenção onde não devia. Dessa vez, o governo dos Estados Unidos resolveu botar o bedelho no assunto, e a coisa tá feia.
Segundo fontes próximas ao caso, a administração Trump está investigando — pasmem — o comércio de produtos piratas no coração da capital paulista. Sim, aquelas barraquinhas que vendem tênis "de marca" por preço de banana agora são caso de polícia... internacional.
O que os americanos querem?
Parece exagero, mas não é. O governo americano alega que o Brasil virou um "paraíso da pirataria" — e olha que eles nem conhecem o camelódromo do Paraguai ainda. A questão é séria: estima-se que o comércio ilegal na 25 de Março movimente milhões por ano, com produtos que copiam descaradamente marcas globais.
E não adianta fingir que não viu: os números são absurdos. Só no ano passado, a Receita Federal apreendeu mais de 10 milhões de itens falsificados no país. A maioria? Adivinhe: saía direto da região da 25 de Março.
E agora, José?
O problema é que essa investigação pode ter consequências bem reais. Especialistas ouvidos pelo caso alertam que a pressão americana pode resultar em:
- Retaliações comerciais — e aí o choro é livre
- Inclusão do Brasil em listas negras de pirataria
- Até mesmo bloqueios a exportações brasileiras
E tem mais: se o caso escalar, pode virar até tema de discussão na OMC. Já imaginou o Brasil tendo que explicar por que aquele "Rolex" de R$50 tá vendendo como água no centro de SP?
O outro lado da moeda
Claro que a situação não é preto no branco. Os comerciantes da região — muitos deles trabalhando há décadas no local — argumentam que a pirataria virou mal necessário num país onde o poder de compra do brasileiro tá lá embaixo.
"O povo quer marcar, mas não pode pagar", diz um vendedor que preferiu não se identificar. "Se fecharem tudo aqui, vai sobrar pra quem? Pro camelô ou pro lojista de shopping?" — questiona, num ponto que, convenhamos, faz a gente pensar.
Enquanto isso, as autoridades brasileiras tentam equilibrar a corda bamba: de um lado, a pressão internacional; do outro, a realidade econômica do país. E no meio? Uma 25 de Março que parece cada dia mais um faroeste — onde a lei é, digamos, flexível.
Uma coisa é certa: o caso promete dar pano pra manga. E se depender dos americanos, essa história está longe de acabar.