
A coisa ficou séria na Colômbia, e a justiça mostrou que não tá pra brincadeira. O cara que puxou o gatilho contra Miguel Uribe — um assassinato que deixou todo mundo de cabelo em pé — vai mesmo ter que encarar sete longos anos trancafiado numa cela.
Pois é, a Corte de Justiça deu o veredito final e manteve a sentença. Não teve jeito, não adiantou recorrer. A decisão veio como um soco no estômago pra quem achava que ele ia escapar ileso.
O dia que tudo mudou
Lá estava 2021, um ano já complicado por si só, quando os protestos tomaram conta das ruas. E no meio desse caos todo, aconteceu o impensável: um tiro, uma vida perdida, uma família destruída. Miguel Uribe, cidadão comum, foi atingido mortalmente durante os confrontos — uma cena que parece saída de filme, mas era tristemente real.
O atirador? Um sujeito que resolveu fazer justiça com as próprias mãos, ou melhor, com uma arma. E olha que a defesa tentou de tudo, argumentou que foi durante manifestações, que havia tumulto... Mas a justiça colombiana não comprou essa história.
O longo caminho até a sentença
Foram meses de investigação, audiências, testemunhas — um verdadeiro quebra-cabeça jurídico. A promotoria foi firme, apresentou as provas, mostrou que não se trata de um simples "acidente" em meio à confusão. Era homicídio, ponto final.
E agora, com o recurso negado, acabou-se o tempo do "e se". O atirador vai pagar pelo que fez, e a família de Uribe pode finalmente respirar aliviada — se é que isso é possível quando se perde um ente querido.
Setenta e oito meses. Parece muito? Parece pouco? Depende de que lado você está. Para alguns, é uma sentença branda para quem tirou uma vida. Para a justiça colombiana, é o tempo necessário para que o condenado reflita sobre suas ações — e para que a sociedade sinta que a lei funciona.
O que isso significa para a Colômbia?
Num país acostumado com violência e impunidade, essa decisão manda um recado claro: crimes cometidos durante protestos não serão tolerados. Seja de que lado for, a justiça precisa prevalecer.
E enquanto o condenado se prepara para cumprir sua pena, a família Uribe tenta seguir em frente — com a dor da perda, mas com a certeza de que houve justiça. Ou pelo menos, o que o sistema judiciário considera como justiça.
Fica a lição: em momentos de tensão social, a linha entre protesto e crime pode ser tênue. E cruzá-la pode ter consequências que duram anos — sete, para ser exato.