Imagine só: uma blitz de rotina na Rodovia Marechal Rondon, aquela estrada que corta o interior paulista, e de repente… boom! Uma descoberta que deixou até os PMs rodoviários de queixo caído.
Dois caras, aparentemente comuns, transportando nada menos que R$ 163 mil em cigarros de origem estrangeira. Isso mesmo, cento e sessenta e três mil reais em caixas e mais caixas de cigarro contrabandeado.
O fato aconteceu na tarde de quinta-feira (28), por volta das 16h30, num trecho do km 627 da rodovia – que fica bem na região de Presidente Epitácio, no oeste de São Paulo. A PMRv parou um veículo Chevrolet Montana de cor prata, com placas de Ourinhos, para uma fiscalização de praxe.
Mas o que era para ser rápido, ficou complicado. Os policiais notaram uma certa… como dizer… nervosismo incomum nos ocupantes. A partir daí, resolveram dar uma olhada mais a fundo. E não é que acharam?
Duzentas e trinta caixas de cigarros de marcas estrangeiras, todas sem qualquer documentação fiscal que autorizasse a comercialização no Brasil. Ou seja: contrabando puro, na veia.
Os dois homens – um de 41 e outro de 46 anos – foram levados para a delegacia de polícia de Presidente Epitácio. Lá, foram autuados em flagrante pelo crime de contrabando. Agora, a menos que consigam um habeas corpus, vão responder ao processo em liberdade? Não tão cedo.
A Montana apreendida foi removida para o pátio do pátio do Departamento de Operações Policiais Estratégicas (DOPE), junto com toda a carga ilegal. Uma operação que, diga-se de passagem, tira uma grana preta dos cofres públicos – e coloca na boca do povo um produto que não passou por nenhum tipo de controle.
Pensando bem, até que a fiscalização nas rodovias está pegando fogo. Só nesta região, já foram várias apreensões significativas nos últimos meses. E olha, não é pouco: estamos falando de milhões em mercadorias ilegais sendo retiradas de circulação.
Para quem acha que contrabando é “crime de menor potencial”, é bom repensar. O prejuízo é enorme, e a ação da polícia tem sido incansável. Dessa vez, a law enforcement deu sorte – ou foi esperta o suficiente para perceber que algo não cheirava bem. No sentido figurado, é claro.
