Numa tarde comum, mas com desfecho nada rotineiro, uma operação de rotina da Polícia Rodoviária em Salesópolis, no interior paulista, transformou-se em um verdadeiro quebra-cabeça fiscal. Tudo começou com uma parada aparentemente comum — quem diria que escondia tanto?
Os agentes, com aquele faro apurado de quem já viu de tudo nas estradas, flagraram um veículo de transporte de carga que, francamente, não passava confiança. Na hora da abordagem, o motorista — que preferiu não se identificar — suou frio. E não era para menos.
A carga? Uma miscelânia de produtos que, somados, chegavam à impressionante marca de R$ 35 mil. E adivinhem? Nada, absolutamente nada de documentação fiscal que comprovasse a origem lícita daquilo tudo. Uma situação no mínimo… suspeita, não?
O que exatamente foi apreendido? De fios elétricos a ferramentas industriais, passando por uma porção de itens de construção. Um verdadeiro bazar irregular sobre rodas. O condutor, claro, não conseguiu apresentar nem a nota fiscal e muito menos outros documentos obrigatórios para aquele tipo de transporte.
Resultado: a carga foi apreendida na hora e encaminha para o pátio da PR. O motorista, além de perder a mercadoria, ainda levou um belo de um auto de infração. Azar tremendo, ou melhor, falta de juízo mesmo.
Essa operação serve como um alerta — e dos bons. Mostra que a fiscalização nas rodovias está ativa e não dá moleza para quem insiste em burlar a lei. Afinal, comércio irregular é coisa séria: prejudica empresas honestas, sonega impostos e ainda pode financiar outras atividades criminosas.
Para o cidadão comum, fica a dica: exija sempre a nota fiscal. É sua garantia de que está adquirindo produtos dentro da lei e contribuindo com o que é devido. E para os transportadores… bem, a mensagem é clara: a PR está de olho.
