
Era uma terça-feira comum em Minas Gerais quando a sorte de um sujeito — vamos chamá-lo de "empreendedor do crime" — simplesmente acabou. Acontece que ele achou que tinha caído na loteria quando encontrou um cartão de crédito que não era seu. Só que a festa durou pouco, muito pouco mesmo.
O caso, que parece roteiro de filme, se desenrolou em Uberlândia. O indivíduo em questão — preso em flagrante, diga-se de passagem — não perdeu tempo. Assim que colocou as mãos no plástico alheio, partiu para a ação. E que ação!
A Farra dos R$ 8 Mil
Parece brincadeira, mas não é. O sujeito conseguiu torrar impressionantes R$ 8 mil em compras diversas. Uma verdadeira maratona consumista — só que com dinheiro que não era dele, claro.
Detalhe curioso: as transações foram tão descaradas que chamaram atenção rapidamente. Quem nunca sonhou em fazer compras sem olhar o preço? Pois é, ele fez. Só esqueceu de um pequeno detalhe: a dona do cartão não ia simplesmente ignorar aquela sangria na conta.
Como a Casa Caiu
A vítima, uma cliente de banco que deve ter tido um belo susto ao ver o extrato, não demorou para perceber que algo estava muito errado. E olha que a gente reclama da burocracia bancária, mas quando é para resolver esse tipo de problema, o sistema funciona — e rápido!
O rastreamento das compras levou os policiais direto ao "comprador compulsivo" do momento. Imagino a cena: o cara todo feliz com suas aquisições e, do nada, a realidade bate à porta — no caso, a Polícia Militar.
Parece que aquele velho ditado popular nunca falha: "o barato sai caro". Neste caso, saiu por R$ 8 mil mais a liberdade.
Flagrante e Consequências
O que me deixa pensando é: será que ele parou para considerar as consequências? Provavelmente não. A ganância imediata falou mais alto, como acontece em tantos casos por aí.
Preso em flagrante, o agora ex-usuário do cartão alheio foi apresentado à justiça — daquela forma que ninguém gosta, é claro. A delegacia se tornou seu endereço temporário, e acredito que as comodidades não sejam lá grande coisa.
O caso serve como daqueles alertas que a gente sempre ouve, mas alguns insistem em ignorar: crime, definitivamente, não compensa. Principalmente quando deixa rastros digitais tão óbvios.
Enquanto isso, em algum lugar de Uberlândia, uma pessoa deve estar respirando aliviada por ter seu cartão de volta — mesmo que um pouco mais magro financeiramente. Já o nosso "comprador involuntário"... bem, ele terá bastante tempo para refletir sobre suas escolhas.