Dinheiro falso circula em Açailândia: PF investiga esquema no comércio local
PF investiga dinheiro falso no comércio de Açailândia

Era um dia comum no comércio de Açailândia até que caixas começaram a notar algo estranho — algumas notas pareciam "fora do padrão", como diriam os mais experientes. Não demorou para que a Polícia Federal colocasse as mãos na massa e abrisse uma investigação sobre um suposto esquema de circulação de dinheiro falso na região.

Segundo fontes próximas ao caso, os agentes já teriam identificado pelo menos cinco estabelecimentos que receberam pagamentos com cédulas falsificadas. "Não são amadores", comentou um comerciante que preferiu não se identificar. "As notas são bem feitas, mas quando você manuseia muito dinheiro no dia a dia, percebe a diferença."

Operação em andamento

Detalhes são escassos — a PF não costuma dar muitos detalhes enquanto as investigações estão em curso. Mas sabe-se que:

  • Equipes especializadas em crimes financeiros estão à frente do caso
  • Há indícios de que o esquema opera há pelo menos três meses
  • Câmeras de segurança de lojas estão sendo analisadas

Curiosamente, a maioria das falsificações envolve notas de R$50 e R$100 — valores altos o suficiente para causar prejuízo, mas não tanto a ponto de levantar suspeitas imediatas. "É a técnica do meio-termo", explicou um perito criminal que já trabalhou em casos similares.

Impacto no comércio local

Enquanto isso, os comerciantes de Açailândia estão entre preocupados e indignados. Maria do Carmo, dona de uma mercearia na região central, contou que perdeu quase R$300 em uma única semana. "Agora estou conferindo cada nota com lupa", diz, mostrando a lente de aumento que passou a carregar no bolso.

Especialistas alertam: esse tipo de crime costuma aumentar em períodos de crise econômica. E os danos vão além do prejuízo financeiro imediato — há um clima de desconfiança que se instala entre comerciantes e clientes.

A PF recomenda que qualquer pessoa que receba uma nota suspeita:

  1. Não tente repassar a cédula
  2. Anote características físicas da pessoa que a repassou
  3. Acione imediatamente as autoridades

O caso segue em investigação, e novas operações podem acontecer a qualquer momento. Fiquem atentos!