Operação da PF desmantela fábrica de dinheiro falso em Rondonópolis e apreende cédulas de R$ 1 milhão
PF desmantela fábrica de dinheiro falso em Rondonópolis

Era mais uma manhã quente em Rondonópolis quando os agentes da PF começaram a movimentação que iria sacudir a cidade. Às 6h da manhã, tudo já estava em andamento — e o que encontraram foi, digamos, uma verdadeira indústria caseira do crime.

Não eram amadores. Longe disso. Os investigados tinham montado uma operação que impressionaria qualquer um: impressoras de alta qualidade, papel especial… tudo que precisavam para produzir notas falsas que enganavam até olhos mais treinados. O prejuízo? Calculado em mais de R$ 1 milhão em cédulas falsas circulando por aí.

O alvo principal

No centro dessa tempestade perfeita estava um homem de 38 anos. A PF não divulgou o nome — afinal, a investigação ainda corre em segredo de Justiça — mas as pistas levam a um sujeito que não era apenas um mero distribuidor. Ele era, nas palavras de um agente que preferiu não se identificar, "o elo crucial" dessa corrente suja.

E como será que essas notas falsas paravam nas mãos de comerciantes? Essa é a parte que mais preocupa. Não era força bruta ou ameaças, não. A estratégia era bem mais sorrateira: eles ofereciam as falsificações com desconto. Imagine — alguém chega e diz "compro mercadoria com dinheiro e ainda te dou 20% de desconto". A tentação para estabelecimentos com fluxo intenso de caixa era enorme.

Os detalhes da operação

Setes mandados de busca e apreensão — todos cumpridos sem resistência, graças a Deus. Dois em residências, cinco em pontos comerciais. A PF não revelou exatamente onde, mas fontes próximas ao caso indicam que pelo menos três eram estabelecimentos conhecidos na região central.

O que me faz pensar: quantas vezes eu mesmo posso ter recebido uma nota falsa sem perceber? Assustador, não?

Material apreendido não faltou:

  • Impressoras industriais que custariam uma pequena fortuna
  • Pacotes e mais pacotes daquele papel com textura similar ao real
  • Computadores com arquivos que mostravam o passo a passo da falsificação
  • É claro — uma quantia significativa das tais notas prontas para circulação

O delegado responsável pela operação, em entrevista coletiva, parecia tanto satisfeito quanto preocupado. "A sofisticação era alarmante", admitiu, antes de acrescentar que investigações como essa são vitais para "proteger o comércio honesto e o cidadão comum".

E agora?

Os investigados responderão por crimes contra o sistema financeiro — e olha, as penas não são brincadeira. Até oito anos de prisão, dependendo da extensão do envolvimento de cada um.

Enquanto isso, em Rondonópolis, o burburinho nos grupos de WhatsApp não para. Todo mundo quer saber quem são os comerciantes envolvidos, quais estabelecimentos estariam aceitando o dinheiro falso… uma verdadeira caça às bruxas que, convenhamos, só prejudica a investigação propermente dita.

O conselho da PF? Fiquem atentos às notas que recebem, especialmente as de valor mais alto. E se algo parecer fora do normal — textura estranha, cores desbotadas —, não hesitem em recusar e avisar as autoridades.

Porque no final das contas, quem paga o pato somos sempre nós, os contribuintes e consumidores. Sempre.