Operação desmantela esquema milionário de fraude bancária em Mogi das Cruzes
Fraude bancária: polícia prende suspeitos em Mogi das Cruzes

Numa ação que parecia saída de um roteiro de filme policial, a Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Mogi das Cruzes colocou um ponto final em um esquema que vinha tirando o sono de muita gente. Dois homens, com idades entre 28 e 35 anos, foram algemados nesta segunda-feira (18) suspeitos de aplicar golpes que deixavam as vítimas com os cabelos em pé.

Segundo as investigações — que rolavam há meses, diga-se de passagem —, os malandros usavam técnicas que iam desde clonagem de cartões até aqueles velhos truques de "urgência bancária". Sabe quando você recebe uma ligação dizendo que sua conta foi invadida? Pois é.

Modus operandi que enganava até os mais espertos

Os caras eram bons no que faziam, não dá pra negar. A quadrilha:

  • Clonava dados de cartões em caixas eletrônicos (aqueles "golpes do leitor mágico", lembra?)
  • Fazia transferências indevidas usando informações roubadas
  • Mandava mensagens falsas se passando por bancos — e olha que os textos eram convincentes!

"Eles tinham uma estrutura que impressionaria qualquer um", comentou um delegado que preferiu não se identificar. Computadores de última geração, celulares "limpos" e até listas com dados de possíveis vítimas foram apreendidos.

Como a polícia chegou até eles?

Tudo começou com aquela velha e boa denúncia anônima. Depois vieram meses de trabalho discreto — aquela coisa de filme mesmo, com agentes em carros comuns e câmeras escondidas. Quando a prova estava "redondinha", como dizem os investigadores, veio a ordem de prisão.

Os dois agora respondem por estelionato qualificado e formação de quadrilha. Se condenados, podem passar anos atrás das grades — e olha que a justiça anda sem paciência para esse tipo de crime, ainda mais com tanta gente perdendo dinheiro suado.

E aí, já checou seu extrato bancário hoje? Brincadeiras à parte, o caso serve de alerta: os golpes estão cada vez mais sofisticados. Melhor desconfiar do que "caí no conto do vigário", como dizia minha avó.