A Polícia Civil de Alagoas está mergulhada em uma investigação de grande repercussão que expõe um desvio de R$ 600 mil dos cofres de uma organização não governamental sediada em Maceió. As investigações, que seguem sob sigilo, apontam para um elaborado esquema de apropriação indébita de recursos que deveriam ser destinados a causas sociais.
Operação em andamento
De acordo com informações apuradas pela reportagem, os investigadores já colheram depoimentos cruciais e analisam um extenso volume de documentos contábeis e bancários. O inquérito policial foi instaurado após denúncias de irregularidades nas movimentações financeiras da entidade.
Como o esquema funcionava?
As primeiras investigações sugerem que os desvios ocorriam através de:
- Pagamentos de fornecedores fantasmas
- Notas fiscais frias superfaturadas
- Transferências bancárias para contas suspeitas
- Saques em espécie sem comprovação de destino
Impacto nas ações sociais
O prejuízo de R$ 600 mil representa um golpe devastador para os projetos mantidos pela ONG. Comunidades carentes que dependiam dos programas sociais da organização agora enfrentam incertezas sobre a continuidade dos atendimentos.
"Estamos determinados a esclarecer completamente esse caso e responsabilizar todos os envolvidos", afirmou fonte próxima à investigação, que preferiu não se identificar.
Próximos passos da investigação
A Polícia Civil trabalha agora na conclusão do relatório final do inquérito, que deve ser entregue à Justiça nas próximas semanas. As autoridades se recusam a divulgar nomes dos investigados para não prejudicar as diligências em andamento.
Especialistas em direito criminal alertam que os responsáveis pelo desvio podem responder por crimes de:
- Apropriação indébita
- Lavagem de dinheiro
- Formação de quadrilha
- Falsidade ideológica
O caso segue sob análise do Departamento de Crimes contra o Patrimônio da Polícia Civil alagoana, que promete novas revelações em breve.