Agiotagem em Angra: Homem transforma dívida de R$ 3 mil em calote de mais de R$ 100 mil | G1
Agiota transforma dívida de R$ 3 mil em R$ 100 mil em Angra

Imagine pegar um empréstimo de três mil reais e, de repente, se ver devendo mais de cem mil. Parece pesadelo? Pois foi exatamente o que aconteceu com uma vítima em Angra dos Reis, no Sul do Rio.

O caso – que mais parece roteiro de filme – terminou com a prisão de um homem nesta quarta-feira (28). Segundo a polícia, ele praticava agiotagem e ainda ameaçava o devedor para forçar o pagamento. Uma situação que começou com uma "ajuda" e virou um inferno.

Como a dívida explodiu

Tudo começou com um empréstimo aparentemente simples. A vítima precisava de dinheiro e recorreu ao agiota. Os juros, como era de se esperar, eram absurdos desde o início. Mas o pior estava por vir.

Com o passar do tempo, a dívida foi aumentando de forma descontrolada. Os juros compostos fizeram aquele valor inicial de R$ 3 mil virar uma bola de neve impagável. Em pouco tempo, a conta chegou a mais de R$ 100 mil. Algo completamente fora da realidade.

Ameaças e intimidação

Não contente em cobrar juros ilegais, o agiota partiu para as ameaças. Segundo as investigações, ele usava de intimidação para coagir a vítima a pagar valores cada vez mais altos. Uma prática comum nesse tipo de crime, mas não menos assustadora.

A polícia não divulgou detalhes sobre a natureza das ameaças, mas deixou claro que havia um clima de medo e constrangimento. A vítima, claro, ficou encurralada – sem saber como sair daquela situação.

A investigação e a prisão

A Delegacia de Polícia de Angra dos Reis abriu investigação após denúncia. Os delegados colheram depoimentos e reuniu provas contra o suspeito. Não foi difícil identificar a prática de agiotagem – os valores falavam por si.

Nesta quarta, o mandado de prisão foi cumprido. O homem foi levado para a cadeia e vai responder por agiotagem e extorsão. Agora, a justiça que decida.

É mais um caso que mostra os perigos dos empréstimos informais. O que parece uma solução rápida pode virar uma dívida eterna – e perigosa. Melhor ficar longe dessas "facilidades" que só trazem dor de cabeça.