Eis que um simples vídeo, daqueles que viralizam em um piscar de olhos, acaba se tornando a peça-chave de um quebra-cabeça policial. A Delegacia de Repressão a Crimes Digitais da Paraíba confirmou nesta quinta-feira (15) que as imagens postadas pelo influencer Felca foram determinantes para avançar nas investigações contra Hytalo Santos.
Não foi um daqueles achados espetaculares de cinema — mas sim uma combinação de timing perfeito e trabalho minucioso. Enquanto a internet discutia o conteúdo, os peritos já estavam cruzando dados como formiguinhas em um banquete de migalhas digitais.
O estalo que faltava
"Às vezes a prova tá na nossa cara e a gente não vê", confessou o delegado responsável pelo caso, em tom quase filosófico. O tal vídeo — que mostrava situações até então consideradas "irrelevantes" — acabou sendo o catalisador que faltava para conectar pontos aparentemente desconexos.
Detalhes que passariam batido:
- Um objeto em segundo plano
- Uma conversa de fundo quase inaudível
- Até mesmo a roupa que aparecia por segundos
Tudo isso, quando analisado com as lentes de aumento da perícia técnica, ganhou contornos de prova irrefutável. Quem diria, né?
Efeito dominó digital
O caso é um prato cheio para discutir como nossas pegadas na internet são mais permanentes do que imaginamos. Enquanto Hytalo Santos achava que podia controlar a narrativa, esqueceu um detalhe crucial: na era digital, até o que parece insignificante pode virar prova.
Os investigadores não entraram em detalhes sobre o conteúdo específico — afinal, o inquérito ainda corre em segredo de Justiça. Mas deixaram escapar que foi uma daquelas "sacadas de mestre" que só acontecem quando experiência técnica e um pouquinho de sorte se encontram.
Pra quem duvidava do poder das redes sociais em casos criminais, eis uma bela resposta. Resta saber como esse capítulo vai influenciar futuras investigações que dependem cada vez mais do mundo digital.
