Vendedor é condenado no DF por expor cliente na web para cobrar dívida — veja o caso
Vendedor condenado por expor cliente na web no DF

Imagine você acordar e descobrir que seu nome, foto e dívida estão espalhados pelas redes sociais como se fosse um "procurado vivo ou morto". Foi exatamente o que aconteceu com um morador do Distrito Federal, vítima de um vendedor que decidiu fazer justiça com as próprias mãos — ou melhor, com o próprio teclado.

O caso que viralizou

O vendedor, que agora deve estar se arrependendo amargamente da ideia, resolveu expor o cliente inadimplente nas redes sociais. Postou fotos, nome completo e até o valor da dívida, tudo acompanhado daquelas frases de efeito que deixariam qualquer um vermelho de vergonha. Só que o tiro saiu pela culatra — e como!

A justiça do DF não perdoou. O sujeito foi condenado por expor indevidamente os dados do devedor, numa daquelas situações em que a pressa em resolver um problema acaba criando outro bem maior. E olha que a lei é bem clara sobre isso, mas parece que o calor do momento falou mais alto.

O que diz a lei

Não é brincadeira, gente. O artigo 147 do Código Penal previde até um ano de detenção para quem constrange alguém mediante ameaça. E quando isso acontece na internet? A coisa fica ainda mais séria, porque o alcance é muito maior — uma vez na rede, sempre na rede, como diz o ditado moderno.

Os juízes foram categóricos: cobrança é uma coisa, humilhação pública é outra completamente diferente. "Não se combate ilegalidade com outra ilegalidade", deve ter dito algum deles, com aquela cara séria de quem já viu cada coisa nessa vida.

E agora, José?

O vendedor, que provavelmente só queria receber o que era seu, agora tem uma condenação nas costas. E o pior? A dívida original continua lá, intocada, porque — adivinhem — processos judiciais não resolvem questões financeiras por mágica.

Moral da história: antes de postar qualquer coisa na internet pensando em resolver seus problemas, respire fundo e conte até dez. Ou melhor, consulte um advogado. A internet não é terra sem lei, muito pelo contrário — ela até guarda as provas direitinho para quem quiser abrir um processo.

E você, o que acha? Até onde pode ir a criatividade na hora de cobrar um caloteiro? Será que vale a pena arriscar uma condenação para tentar recuperar o dinheiro? Deixe seu comentário — mas sem expor ninguém, por favor!