
Um servidor público lotado em órgão do Distrito Federal foi preso em flagrante nesta quarta-feira (22) após ser denunciado por filmar e divulgar imagens íntimas de mulheres sem autorização. O caso, que está sob investigação da Delegacia de Repressão aos Crimes Cibernéticos, chocou moradores da capital federal.
Detalhes do crime
Segundo as investigações, o acusado utilizava dispositivos escondidos para capturar cenas de nudez ou atos sexuais em banheiros e vestiários. O material era posteriormente compartilhado em grupos de aplicativos de mensagem.
Flagrante e prisão
A prisão ocorreu após uma das vítimas identificar conteúdo seu sendo viralizado e acionar a polícia. Com mandado judicial, agentes apreenderam celulares e hardwares que comprovariam a autoria dos crimes.
Repercussão e penas
O caso está sendo tratado como violação grave da Lei Carolina Dieckmann (12.737/2012), que tipifica delitos cibernéticos. O servidor, que já foi afastado do cargo, pode responder também por:
- Invasão de dispositivo informático
- Difamação
- Violência psicológica contra as vítimas
Especialistas em direito digital alertam que casos como esse evidenciam a necessidade de maior conscientização sobre privacidade e consentimento na era digital.