
Eis que a vida digital revela seu lado sombrio mais uma vez. A Polícia Civil de São Paulo acabou de prender um homem de 24 anos – morador de Votuporanga, interior paulista – sob a acusação de enviar mensagens ameaçadoras nada sutis ao youtuber Felipe Castro, o Felca, que tem uma legião de fãs.
Pois é, a coisa foi séria. O sujeito, cujo nome não foi divulgado (ainda bem, né?), mandou vídeos e áudios prometendo fazer o criador de conteúdo «passar por maus bocados» se não parasse de publicar certos tipos de conteúdo. Imagina a cabeça do Felca ao receber algo assim?
E não foi de uma vez só. As ameaças rolaram entre os dias 16 e 18 de agosto – e olha, a persistência do criminoso foi tanta que chamou a atenção não só da vítima, mas também da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos.
Como a polícia agiu tão rápido?
Bom, Felca foi esperto. Ele registrou um boletim de ocorrência no mesmo dia 18, e a partir daí as investigações começaram de verdade. Os delegados usaram técnicas de rastreamento de IP e cruzamento de dados – coisa de filme, mas real – e identificaram o suspeito em tempo recorde.
Na manhã desta segunda-feira (25), mandado de prisão em mãos, a polícia bateu na porta do cara. Ele foi localizado e preso em flagrante por ameaça. Agora, o indivíduo está atrás das grades e a Justiça já deve estar se movimentando.
E o Felca, como ficou?
O youtuber, até onde se sabe, não sofreu agressão física. Mas ameaça virtual também deixa marcas – e a gente sabe que isso abala qualquer um. Ele vem mantendo silêncio sobre o caso nas redes sociais, o que é compreensível.
Esse tipo de crime, vale lembrar, não é brincadeira. Ameaçar alguém – seja por áudio, vídeo ou texto – é crime previsto no artigo 147 do Código Penal, e a pena pode chegar a um ano de detenção. Fora o trauma que uma situação dessas causa.
Ser famoso na internet tem seu preço, mas ninguém merece viver com medo. Que a lei seja rápida – e que casos como esse sirvam de alerta para quem acha que a tela do computador dá anonimato e imunidade.