
Era uma rede que parecia invencível — até que a lei chegou com endereço certo. Numa ação que misturou tecnologia veloz e investigação paciente, as polícias do Rio de Janeiro e Goiás cravaram um duro golpe numa quadrilha especializada em crimes digitais. Detalhes? Temos de sobra.
Como a quadrilha operava
Os caras não eram amadores. Montaram um esquema tão bem estruturado que até daria roteiro para série de streaming. Fraudes bancárias, clonagem de cartões, invasão de contas — o pacote completo. E o pior? Agiam com uma frieza que dava arrepios.
"Eles tinham setores", revela um delegado que prefere não se identificar. "Tinha o time da engenharia social, os especialistas em burlar sistemas, até um departamento só para lavar o dinheiro." Organização que faria inveja a multinacionais, mas com um detalhe: tudo na ilegalidade.
A queda
Quem acha que polícia não entende de tecnologia vai ter que repensar. Durante meses, agentes infiltraram perfis falsos em chats secretos — sim, aqueles que prometiam "total anonimato". Quando menos esperavam, os criminosos caíram como patinhos.
- 12 prisões em flagrante
- R$ 2,3 milhões em bens apreendidos
- 5 estados com vítimas identificadas
E olha só a ironia: vários usavam aqueles aplicativos "ultraseguros" que prometiam criptografia inquebrável. Spoiler: não era.
O que dizem as autoridades
"Essa operação mostra nossa capacidade de combater crimes high-tech", disparou o secretário de Segurança do RJ, enquanto ajustava o microfone. Do outro lado, em Goiás, um delegado complementou: "Era questão de tempo. Eles subestimaram nosso time de nerds armados."
Curiosidade: entre os presos, um sujeito que se autointitulava "Hacker Fantasma". Fantasma mesmo só ficou o nickname — agora responde processo com nome e sobrenome bem reais.
E aí, vai dar mole com seus dados pessoais depois dessa? A lição ficou clara: na internet como na vida real, crime não compensa. Principalmente quando tem polícia com know-how digital no seu encalço.