A Polícia Federal (PF) cumpriu dois mandados de prisão preventiva nesta terça-feira (4) em Minas Gerais, em uma operação que expôs uma rede criminosa especializada em armazenar e compartilhar material de abuso sexual infantil. Os investigados mantinham um verdadeiro arsenal digital com 956 arquivos ilegais hospedados em serviços de nuvem.
Operação revela gravidade dos crimes
De acordo com as investigações, que duraram vários meses, os dois homens utilizavam plataformas digitais para armazenar e distribuir conteúdo criminoso envolvendo crianças e adolescentes. A sofisticação do esquema chamou a atenção das autoridades.
"Estamos diante de um crime que deixa marcas permanentes nas vítimas", afirmou um delegado da PF envolvido nas investigações.
Como a investigação começou
A operação foi desencadeada a partir de denúncias anônimas e trabalho de inteligência da PF, que identificou a movimentação suspeita nas plataformas digitais. As investigações revelaram:
- Armazenamento em massa de material ilegal
- Uso de serviços de nuvem para ocultar atividades
- Troca de arquivos entre os investigados
- Tentativas de apagar evidências
Penalidades severas para os crimes
Os crimes de posse e armazenamento de material de abuso sexual infantil são considerados hediondos pela legislação brasileira, com penas que podem chegar a 8 anos de prisão. Além da prisão preventiva, os investigados responderão por:
- Posse e armazenamento de pornografia infantil
- Formação de quadrilha para prática de crimes digitais
- Uso de serviços de internet para fins criminosos
A PF ressalta que continua com as investigações para identificar possíveis vítimas e outros envolvidos na rede criminosa.
