
Eis que a Polícia Federal resolveu dar um basta numa farra que tava rolando solta no sertão baiano. Não é brincadeira não — um esquema tão bem armado que até assusta. Tudo girava em torno de informações que deveriam estar sob sete chaves, mas que viraram moeda de troca.
Nessa terça-feira, 20 de agosto, os agentes botaram pra quebrar. Mandados de busca e apreensão pipocaram em endereços de Salvador e mais quatro cidades da região. A ordem era clara: encontrar qualquer prova que ligasse os pontinhos dessa trama complexa.
O que raios tava acontecendo?
Pois bem. Um grupo — esperto, diga-se — descobriu como acessar dados sensíveis de quem recebe benefícios do INSS. Não estamos falando de qualquer coisinha, não. Era o pacote completo: CPF, endereço, renda, tempo de contribuição… tudo que um golpista de plantão sonha em ter nas mãos.
E o pior? Essas informações eram vendidas como se fossem figurinhas de álbum. O comprador? Geralmente gente interessada em aplicar golpes financeiros ou até mesmo em fraudar o próprio sistema previdenciário. Uma lambança completa.
Os números impressionam
- Prejuízo estimado beira os R$ 100 milhões — dinheiro que, convenhamos, faz muita falta pro cidadão comum
- Quantidade de pessoas afetadas? Nem se quer arrisco chutar, mas eram centenas, talvez milhares
- Investigadores trabalham no caso desde o ano passado, catando cada migalha de prova
E sabe o que é mais revoltante? A frieza com que agiam. Trocavam mensagens como se estivessem fechando negócio de venda de carro usado, sem nenhum peso na consciência. A ganância falou mais alto, como sempre.
O procurador da República responsável pelo caso — que preferiu não gravar nome — foi enfático: "É fundamental proteger os dados dos cidadãos, principalmente os mais vulneráveis". E não é mesmo? A gente já tá cansado de ver notícia de idoso sendo passado pra trás.
Agora é torcer pra que a justiça seja feita — e que sirva de exemplo. Porque uma coisa é certa: enquanto houver gente disposta a lucrar em cima do sofrimento alheio, a PF vai ter trabalho sobrando.