
Imagine acordar com helicópteros no ar e equipes especiais nas ruas. Foi assim essa terça-feira (27) em duas cidades de Santa Catarina. A Operação Expurgo II não deu trégua para suspeitos de um dos crimes mais covardes que existem: a pornografia envolvendo crianças e adolescentes.
Os policiais civis — gente muito preparada, diga-se — executaram nada menos que 38 mandados judiciais. Só em Blumenau, foram 25; em Brusque, mais 13. A coisa foi séria. E não foi de hoje não — a investigação corre em segredo de Justiça há meses, quem diria, hein?
O Que Acharam?
Celulares, computadores, tablets... tudo sendo revirado com lupa digital. A tecnologia, que tanto ajuda, também vira prova contra quem faz o mal. E olha, a investigação aponta que os crimes não eram isolados. Tinha troca de arquivos, gente compartilhando esse material hediondo — um verdadeiro ataque ao innocence infantil.
Não é brincadeira. Segundo delegados envolvidos, alguns dos investigados já tinham passagem pela polícia. Outros, surpreendentemente, eram "pessoas comuns" — o que assusta ainda mais. A operação focou em identificá-los através dos endereços IP e atividades online. Nada passa despercebido hoje em dia, graças a Deus.
E Agora?
Os mandados eram de busca e apreensão, mas a coisa não para por aí. Com o material coletado, novos nomes podem surgir. E aí, a rede pode desmoronar ainda mais. É um trabalho de formiguinha, mas que rende — e muito.
Para as famílias das cidades, um alívio. Saber que a polícia está ativa, varrendo a sujeira digital que insiste em aparecer. Como um morador de Blumenau me disse certa vez: "Isso aqui é cidade tranquila, mas olho vivo ninguém tira". E é bem assim.
Que a operação sirva de alerta. Não há anonimato que proteja criminosos desse tipo. A lei chega — nem que seja pelo IP.