
Era um esquema tão bem armado que parecia saído de um filme de suspense — mas, dessa vez, a polícia chegou primeiro. Dezesseis indivíduos, acusados de aplicar golpes pela internet, foram detidos em uma operação que varreu várias regiões do país. A ação, batizada de "Click Fatal", revelou táticas que iam desde falsos investimentos até vendas de produtos fantasmas.
Você já recebeu aquela mensagem suspeita oferecendo lucros absurdos? Pois é, era exatamente assim que eles agiam. Os alvos, em sua maioria idosos e pequenos empresários, caíam como patinhos em promessas de dinheiro fácil. "Eles criavam sites clones de instituições financeiras", contou um delegado, que preferiu não se identificar. — Só no último mês, as perdas superaram R$ 2 milhões.
Como a quadrilha operava
- Falsos anúncios: Ofertas de eletrônicos com descontos cavalares (e, claro, sem entrega).
- Pix fraudulento: Links que redirecionavam para páginas falsas de bancos.
- Romance virtual: Perfis falsos em apps de relacionamento para extorquir emocionalmente as vítimas.
Curiosamente, um dos presos — um jovem de 23 anos — usava o dinheiro das fraudes para bancar "uma vida de influencer", segundo os investigadores. Postava fotos em iates e carros de luxo, tudo enquanto aplicava golpes pelo celular. Ironia ou falta de noção? Difícil dizer.
O recado das autoridades
"Essa prisão é um alerta", disse o secretário de Segurança. — A internet virou terra sem lei, mas estamos de olho. Para quem se sentiu lesado, a recomendação é correr para registrar um BO online. E, claro, desconfiar de qualquer proposta milagrosa — se parece bom demais, é porque não é verdade.