
Imagine a cena: você está navegando tranquilamente na internet quando se depara com um anúncio tentador — um smartphone top de linha por um preço que parece bom demais para ser verdade. Pois é, provavelmente era mesmo. Essa foi apenas uma das artimanhas usadas por uma quadrilha especializada em aplicar golpes através de anúncios falsos, que acabou sendo desmantelada pela polícia.
Os investigados — que agora estão atrás das grades — agiam de forma sorrateira, criando páginas falsas de lojas renomadas e até simulando sites de serviços públicos. Acredite, a criatividade para o crime não faltava. Eles ofereciam desde eletrônicos com descontos absurdos até supostos empréstimos com taxas irrisórias.
Como a quadrilha operava?
O modus operandi era bem elaborado, quase como um roteiro de filme policial:
- Criavam anúncios profissionais em redes sociais e marketplaces
- Clonavam sites de empresas sérias (até o design era copiado com perfeição!)
- Usavam contas bancárias laranjas para receber os valores
- Desapareciam assim que o pagamento era feito — sem rastro, sem produto
Segundo fontes policiais, as vítimas — e olha que foram muitas — perdiam em média R$ 2.500 por golpe. Algumas chegaram a desembolsar mais de R$ 10 mil na esperança de levar para casa aquela "oferta imperdível".
O que dizem as autoridades?
"Essa quadrilha agia com uma sofisticação preocupante", revelou o delegado responsável pelo caso, que preferiu não se identificar. "Eles estudavam o comportamento das vítimas em potencial e ajustavam os golpes de acordo. Uma verdadeira aula de como não fazer marketing digital."
A operação que resultou nas prisões foi batizada ironicamente de "Click Fraud" — uma referência aos cliques que as vítimas davam nos anúncios falsos. Ao todo, foram cumpridos 12 mandados de prisão em três estados diferentes.
Como se proteger?
Se tem uma coisa que esse caso ensina é que desconfiar pode salvar seu bolso. Veja algumas dicas para não cair nesse tipo de armadilha digital:
- Desconfie de preços muito abaixo do mercado (se parece bom demais, provavelmente é)
- Verifique o site — URLs estranhas ou sem "https" são bandeira vermelha
- Pesquise sobre a loja antes de comprar (reclamações na internet não mentem)
- Prefira pagamentos que ofereçam algum tipo de proteção ao consumidor
No final das contas, como diria minha avó, "o barato sai caro". E no mundo digital, essa máxima nunca fez tanto sentido. Fica a dica!