
A Polícia Civil do Rio de Janeiro desbaratou nesta terça-feira (02/07) uma organização criminosa especializada em fraudar sistemas biométricos de aplicativos bancários. A Operação Mira resultou na prisão de 12 suspeitos e no confisco de equipamentos de alta tecnologia usados para cometer os crimes.
Como funcionava o golpe
Os investigados utilizavam técnicas sofisticadas para:
- Clonar digitais de vítimas
- Burlar sistemas de reconhecimento facial
- Acessar contas bancárias de terceiros
- Realizar transferências ilegais
Segundo as autoridades, o grupo atuava há pelo menos oito meses e já havia causado prejuízos milionários.
Tecnologia a serviço do crime
Os criminosos usavam:
- Dispositivos de captura biométrica
- Softwares de edição de imagens profissionais
- Redes de computadores com IPs mascarados
"Eles conseguiam replicar com impressionante precisão os dados biométricos das vítimas", afirmou o delegado responsável pelo caso.
Como se proteger
Especialistas em segurança digital recomendam:
- Ativar autenticação em dois fatores
- Nunca compartilhar selfies com documentos
- Monitorar regularmente extratos bancários
- Usar senhas complexas além da biometria
A investigação continua para identificar possíveis ligações do grupo com outras organizações criminosas.