Fraudador Tenta Empréstimo de R$ 3 Mi Se Passando por CEO do Magazine Luiza em Franca
Golpista se passa por CEO da Magalu por empréstimo

Parece coisa de filme, mas aconteceu de verdade aqui mesmo no interior paulista. Na última quinta-feira, os funcionários de uma agência bancária em Franca receberam uma visita no mínimo inusitada: um suposto "executivo" que dizia ser ninguém menos que Frederico Trajano, o CEO do Magazine Luiza.

O que chamou a atenção, confesso, foi a cara de pau do sujeito. Ele não estava ali para uma reunião comum - queria nada mais, nada menos que três milhões de reais emprestados. Três milhões! Uma grana que daria para comprar uns cinquenta apartamentos populares na cidade.

A Desconfiança que Derrubou o Golpe

Os bancários, é claro, não nasceram ontem. Algo não cheirava bem naquela história. O tal "CEO" apresentava documentos que, embora bem-feitos, tinham inconsistências perceptíveis para olhos treinados. A ficha caiu quando decidiram conferir algumas informações.

Pensa na situação: o homem lá, todo pomposo, tentando manter a pose de executivo de multinacional enquanto os funcionários trocavam olhares desconfiados nos corredores. Deve ter sido tenso.

Chegada da Polícia

Quando a Polícia Civil chegou, o "falso Fred" não teve para onde correr. Os agentes descobriram que ele portava não apenas documentos falsificados da Magalu, mas também de outras empresas. Um verdadeiro kit golpista profissional.

O que me impressiona é a audácia desses criminosos. Em plena era da informação, onde qualquer dado pode ser verificado com alguns cliques, ainda tem gente tentando esse tipo de falcatrua presencialmente. Ou será que contavam justamente com o constrangimento de ninguém questionar um "suposto CEO"?

InvestigAção em Andamento

Segundo as autoridades, o investigado já tem passagem pela polícia por outros crimes similares. Agora, ele responde por falsificação de documentos e estelionato tentado - que, convenhamos, é quase tão grave quanto o consumado, considerando a intenção.

Os policiais trabalham para descobrir se havia mais pessoas envolvidas nessa trama. Afinal, golpes tão elaborados dificilmente são obra de um único indivíduo. Será que temos uma quadrilha especializada em se passar por executivos agindo pelo interior?

O caso serve de alerta para instituições financeiras e empresas em geral. Num mundo onde a identidade pode ser tão facilmente falsificada, os protocolos de verificação precisam ser cada vez mais rigorosos. E os funcionários daquele banco em Franca provaram que, quando a equipe está atenta, até os golpes mais bem armados podem fracassar.