Golpista se passava por estudante de medicina e empresário para aplicar golpes em mulheres
Golpista fingia ser médico para aplicar golpes

Era tudo tão bem armado que parecia mesmo coisa de cinema. Um rapaz de apenas 21 anos, mas com uma lábia que enganaria até os mais desconfiados, criou uma verdadeira teia de mentiras para aplicar golpes emocionais e financeiros em mulheres. A história é daquelas que faz a gente pensar: até onde vai a criatividade dos vigaristas nos dias de hoje?

O modus operandi era sofisticado, tem que se reconhecer. Ele não chegava falando de amor à primeira vista nem essas bobagens românticas que todo mundo desconfia. Não, ele se apresentava como estudante de medicina — aquela profissão que ainda carrega um certo prestígio social, né? — ou então como um empresário bem-sucedido. Dava sempre uma de ocupado, de pessoa importante, sabe como é?

O teatro das redes sociais

Ah, as redes sociais... elas são mesmo o palco perfeito para quem quer fingir ser o que não é. O golpista montou perfis tão convincentes que até eu, que me considero uma pessoa bem esperta, talvez caísse na conversa. Fotos impecáveis, stories mostrando uma vida cheia de luxo e sucesso, e sempre aquela dose calculada de mistério que deixa as pessoas curiosas.

Ele não ia com muita sede ao pote — pelo menos não de cara. Primeiro, conquistava a confiança. Depois, quando a vítima já estava emocionalmente envolvida, começava o cerco. Os pedidos de dinheiro vinham sempre com histórias dramáticas: problemas familiares, supostas emergências médicas, oportunidades de negócios que não podiam esperar.

As vítimas contam

Uma das mulheres que caiu no conto do vigário — e olha que ela é formada em direito, imagine só — revelou que chegou a emprestar quantias consideráveis. "Ele tinha respostas para tudo", disse, ainda com a voz embargada pela decepção. "Quando eu questionava alguma coisa, ele já vinha com outra história ainda mais elaborada. Era como um labirinto sem saída."

Outra vítima, mais jovem, quase abandonou a faculdade depois do golpe. "Passei meses me culpando, achando que tinha sido burra. Mas a verdade é que ele era muito convincente. Usava até termos médicos que eu, leiga, não podia contestar."

O desfecho surpreendente

O que pouca gente sabe é que a queda do golpista veio de onde menos se esperava. Uma das vítimas, desconfiada da versão constantemente mudante do suposto estudante de medicina, decidiu fazer uma pequena investigação por conta própria. E não é que ela descobriu que a faculdade que ele dizia frequentar nem sequer existia?

Quando a polícia foi acionada, descobriram que não se tratava de um caso isolado. Várias mulheres na mesma região tinham histórias semelhantes para contar. O golpista, que parecia ter saído de um roteiro de filme, agora enfrenta as consequências reais de seus atos fictícios.

E aí, você conhece alguém que passou por situação parecida? É incrível como esses golpistas se aproveitam da boa fé das pessoas. Fica o alerta: nas redes sociais, nem tudo é o que parece. Às vezes, o príncipe encantado é só um lobo em pele de cordeiro — e dos bem perigosos.