Imagine só: um sujeito, com uma cara de pau que só vendo, resolve dar uma de espertão e compra nada menos que meio milhão de reais em bugues e jet skis. E o pior? Usando cartões de crédito que não eram dele, obviamente. Isso mesmo, uma fraude das bravas aconteceu aqui no Paraná, mais precisamente na região de Ponta Grossa.
O negócio foi tão bem armado — ou pelo menos ele pensou que estava — que enganou geral. Os comerciantes, iludidos com a perspectiva de vender um monte de produto de alto valor, caíram que nem patinhos. Só foram perceber que algo fedia quando as operadoras de cartão começaram a estranhar as transações e bloquearam tudo.
Como o Golpe Aconteceu?
O meliante usou uma técnica até que conhecida, mas aplicada em larga escala: clonagem ou roubo de dados de cartão. Ele não fez por pouco — foram vários cartões, de várias bandeiras, tudo para não levantar suspeita tão cedo. Aí, saiu comprando como se não houvesse amanhã: quadriciclos zero, jet skis novinhos… um verdadeiro parque de diversões ilegal.
E sabe o que é mais impressionante? A coragem. Ele não tentou disfarçar muito. Fez compras presenciais, online, em lojas diferentes… Tudo num intervalo curtíssimo de tempo, como se estivesse com pressa de montar seu próprio clube de férias às custas dos outros.
A Reação do Comércio e das Operadoras
Alguns lojistas, é bom dizer, ficaram com o pé atrás. Desconfiaram de tantas compras de alto valor de uma só vez. Mas o golpista era convincente — deve ter treinado bastante. Só que, no mundo digital, a casa sempre cai. Sistemas de prevenção a fraude das administradoras flagraram o padrão anômalo e trancaram as autorizações.
Resultado: as mercadorias nem saíram das lojas direito. Parte foi interceptada a caminho da entrega, outra nem deixou o estoque. Os comerciantes, é claro, ficaram com o prejuízo na mão — e um baita susto.
Investigação em Andamento
A polícia já está com as investigações a pleno vapor. Eles suspeitam que não foi um trabalho solo — deve ter uma rede por trás, quem sabe até especializada em clonagem e aplicação de golpes com cartões. Agora, correm atrás de imagens de câmeras, registros de transação e, claro, das digitais do sujeito (que, imagino, deve estar se escondendo feito barata).
Se ele for pego — e torço muito que seja —, pode responder por estelionato, uso de dados falsos, clonagem de cartão e mais um monte de artigo do código penal. Ou seja, vai trocar o jet ski por uma cela, por um bom tempo.
Enquanto isso, a recomendação é a de sempre: fiquem de olho nas faturas de cartão, pessoal. Qualquer cobrança suspeita, já denunciem. Golpista adora gente distraída.
