
Parece coisa de filme, mas é a mais pura realidade: golpistas estão se passando por advogados e conseguindo drenar contas bancárias de pessoas desprevenidas. O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro soou o alarme essa semana sobre uma artimanha digital que está deixando muita gente no prejuízo.
Eis como a banda toca: os criminosos — com uma lábia convincente — entram em contato pela internet ou telefone. Alegam representar um suposto escritório de advocacia e inventam uma história urgente sobre processos judiciais ou supostas dívidas. Aí, com esse conto do vigário, pedem dados pessoais e até acesso remoto ao computador ou celular da vítima.
O que fazer para não cair nessa?
O TJ-RJ foi claro e direto: desconfie de qualquer contato inesperado. Advogados de verdade não operam assim — não mandam mensagem do nada pedindo senha, token ou qualquer dado sensível. Se alguém ligar dizendo que é do jurídico e pedir qualquer informação sua, desligue. Na hora.
E tem mais: nunca, jamais, em hipótese alguma, instale programas ou aplicativos indicados por estranhos. Muito menos compartilhe sua tela. É assim que eles veem tudo — suas contas, seu internet banking, sua vida financeira.
E se o golpe já aconteceu?
Agir rápido é crucial. Bloqueie cartões, ligue para o banco, altere senhas e faça um BO online. Quanto antes você agir, menor a chance de prejuízo maior. E claro: denuncie. Procure a delegacia mais próxima ou use canais como o Dial Denúncia.
Esse tipo de golpe — que já rodou o Brasil — chegou com força no Rio. E olha, não escolhe vítima: já pegou desde gente simples até quem se acha esperto. Ninguém está 100% seguro. A dica de ouro? Desconfiança saudável. Na dúvida, não clique, não atenda, não passe nada.
Fique esperto. Espalhe a informação. E proteja-se — porque, no mundo digital de hoje, cautela nunca é demais.