
Não é fácil estar no olho do furacão. Eduardo Bolsonaro, o deputado federal que carrega um sobrenome que dispensa apresentações, está enfrentando uma verdadeira maré de problemas — e tudo por causa de um simples número de telefone.
Imagina só: seu celular pessoal vaza na internet do dia para a noite. E não para por aí. O que vem depois é uma enxurrada de mensagens… das mais variadas — e desagradáveis — naturezas.
O parlamentar não só confirmou que precisou trocar de número — uma medida drástica, mas necessária — como também relatou ter sido alvo de uma série de insultos. Coisa feia, mesmo. A exposição, claro, mexeu com sua rotina, sua privacidade e, quem sabe, até com sua paz.
Do pessoal ao político: quando a vida vira notícia
Eduardo não ficou quieto. Usou suas redes sociais para desabafar — e quem pode culpá-lo? Afinal, a linha entre a vida pública e a privada ficou tênue demais. Ele deixou claro: recebeu todo tipo de contato, muitos deles com teor ofensivo.
Não é a primeira vez que algo assim acontece, né? Figuras públicas vivem nesse fio de navalha. Mas cada caso é um caso — e cada reação, única. Desta vez, a troca do número foi a solução imediata. Uma saída prática, ainda que incômoda.
Além do constrangimento: a questão da segurança
O episódio levanta uma discussão importante — e urgente. Até onde vai o direito à privacidade de quem ocupa cargos políticos? Será que estar sob os holofotes significa abrir mão de tudo? Eduardo, ao que tudo indica, acha que não.
E de fato: a exposição não autorizada de dados pessoais é mais do que um mero incômodo. É uma violação. Uma quebra de confiança que pode ter desdobramentos sérios — tanto na esfera pessoal quanto na profissional.
O caso dele escancara uma realidade: a digitalização da vida trouxe facilidades, mas também vulnerabilidades. E quando se trata de políticos, o buraco é mais embaixo.
Resta saber se medidas mais efetivas — sejam legais, sejam tecnológicas — serão tomadas para evitar que situações como essa se repitam. Por enquanto, o jeito é correr atrás do prejuízo — e mudar de número.