
O Instituto Médico Legal (IML) concluiu a exumação do corpo de uma cadela que pode ser peça-chave em um caso de homicídio no interior de São Paulo. O animal era cuidado pela mulher acusada de envenenar a própria nora.
O caso, que chocou a região, ganhou novos contornos com a exumação do animal. Segundo fontes próximas ao caso, a cadela teria ingerido parte da mesma substância que matou a vítima humana, e sua necropsia pode fornecer provas cruciais.
Detalhes do crime
A suspeita, que tinha a guarda do animal, é acusada de administrar veneno para a nora durante uma refeição familiar. A vítima, que não teve o nome divulgado, faleceu dias depois, com sintomas compatíveis com intoxicação.
Investigadores acreditam que a cadela possa ter consumido restos da comida envenenada, o que a levou à morte pouco tempo depois. Se confirmado, esse seria um elemento importante para a acusação.
Próximos passos
Com a exumação concluída, os peritos do IML agora irão analisar as amostras coletadas. O laudo deve sair em até 30 dias e será decisivo para o andamento do processo.
Enquanto isso, a acusada permanece sob custódia, aguardando julgamento. Se condenada, ela pode enfrentar pena de até 30 anos de prisão pelo crime de homicídio qualificado.