Cão baleado em São Vicente: raio-X revela projéteis alojados no maxilar e animal perde dentes
Cão baleado em SV tem projéteis no maxilar

Era pra ser mais um dia comum na vida do vira-lata — desses que pulam, correm e abanam o rabo sem saber que o mundo pode ser cruel. Mas alguém decidiu que não seria.

O caso aconteceu em São Vicente, litoral paulista, e é daqueles que dão nó no estômago. Um cachorro, desses sem pedigree mas com toda a candura que um animal pode ter, foi atingido por disparos de arma de fogo. Sim, atiraram num ser indefeso.

A descoberta chocante

Quando os protetores animais o resgataram, já desconfiavam que algo grave havia acontecido. O bicho estava assustado, machucado... mas a verdadeira dimensão da brutalidade só veio à tona quando fizeram o raio-X.

A imagem era estarrecedora: projéteis de arma de fogo — isso mesmo, mais de um — alojados no maxilar do animal. O impacto foi tão violento que o pobre coitado perdeu vários dentes. Dá pra imaginar a cena?

O que se sabe até agora

  • O ocorrido foi registrado no último sábado (11), mas ninguém sabe ao certo quando os tiros foram efetivamente disparados
  • O animal foi resgatado por protetores independentes — aqueles heróis anônimos que fazem mais pelo bem-estar animal do que muita gente com poder e verba
  • O caso já está nas mãos da Polícia Militar Ambiental, que abriu investigação para tentar desvendar quem cometeu tamanha crueldade

E pensar que tem gente que consegue mirar uma arma num ser vivo que, na pior das hipóteses, só quer um pouco de comida e afeto. É de cair o queixo, literalmente.

E agora, o que será do animal?

O cachorro — que ainda nem nome tem, pelo menos publicamente — passa por avaliação veterinária. Os projéteis continuam lá, no maxilar, e só os profissionais vão poder dizer se é seguro removê-los ou não.

Enquanto isso, uma pergunta fica no ar: que tipo de pessoa faz isso com um animal? É falta de caráter? É maldade pura? Difícil entender a mente de quem comete esse tipo de violência gratuita.

O caso lembra que, infelizmente, a violência urbana não escolhe vítimas — nem mesmo as de quatro patas escapam. E São Vicente, como tantas outras cidades brasileiras, precisa encarar essa realidade de frente.