A tranquilidade de uma tarde comum em Campos dos Goytacazes foi brutalmente interrompida por uma cena que vai ficar marcada na memória de todos os envolvidos. Na última terça-feira, dia 14, um bebê de apenas dez meses — sim, você leu certo, dez meses de vida — foi vítima de um ataque violento por um cão da raça Pitbull.
O que deveria ser um dia normal transformou-se num pesadelo. A criança, que mal começara a explorar o mundo ao seu redor, foi surpreendida pelo animal dentro da própria residência. Detalhes? São de cortar o coração. O bebê sofreu múltiplas lesões, incluindo ferimentos profundos no rosto e membros superiores.
Estado crítico e corrida contra o tempo
Imediatamente após o ocorrido, começou uma corrida desesperada contra o relógio. A criança foi levada às pressas para o Hospital Geral de Guarus — e olha, a situação era tão séria que os médicos não mediram palavras: estado gravíssimo, com múltiplas fraturas e traumatismo craniano.
Passado o susto inicial, a pergunta que não quer calar: como algo assim pôde acontecer? Bom, segundo informações que consegui apurar, o tal Pitbull era — pasmem — animal de estimação da família. Isso mesmo, um membro do próprio lar.
Alerta para todos os donos de animais
O caso serve como um daqueles alertas que a gente nunca quer receber, mas precisa ouvir. Cães de grande porte, principalmente aqueles com histórico de agressividade, exigem cuidados redobrados quando há crianças por perto. E não, não é preconceito com a raça — é pura e simples realidade.
Enquanto escrevo estas linhas, a pequena vítima continua internada na UTI pediátrica. Os médicos fazem o possível — e até o impossível — para estabilizar seu estado. A família, é claro, está destruída. Imagine só: cuidar de um animal por anos e, de repente, ele vira uma ameaça para seu próprio filho.
O Corpo de Bombeiros que atendeu a ocorrência confirmou todos os detalhes. O bebê segue lutando pela vida, cercado por equipamentos e profissionais dedicados. A recuperação, se vier, promete ser longa — muito longa.
E aí, você deve estar se perguntando: e o animal? O Pitbull foi recolhido pelo Centro de Controle de Zoonoses. Uma decisão difícil, sem dúvida, mas necessária.
Esse triste episódio em Campos nos faz refletir sobre quantas famílias brasileiras mantêm animais potencialmente perigosos sem o menor preparo. Será que a gente realmente entende o risco que corre? A resposta, infelizmente, muitas vezes vem tarde demais.
