Ataque de Pitbull em Marechal Hermes: Mulher é Ferida ao Tentar Salvar Cachorro em Perigo
Ataque de pitbull fere mulher no Rio

A tarde de segunda-feira, dia 14, em Marechal Hermes não foi nada comum. Uma cena que começou como um simples passeio com o cachorro se transformou num pesadelo que vai ficar na memória de todos os envolvidos. E olha, quando a gente pensa que já viu de tudo nas ruas do Rio...

Tudo aconteceu por volta das 15h, na Rua São Januário. Uma mulher — vamos chamá-la de Maria, porque ela preferiu não se identificar — estava caminhando tranquilamente com seu cachorro quando avistou algo que gelou seu sangue. Um pitbull, daqueles que impõem respeito só de olhar, estava atacando violentamente outro cãozinho, bem menor.

O instinto falou mais alto. Sem pensar duas vezes, Maria correu para tentar separar a briga. Mas o que ela não contava era que o pitbull mudaria completamente o foco da sua fúria. Em segundos, o animal se virou contra ela com uma força assustadora.

Os minutos de terror

"Foi tudo muito rápido, mas ao mesmo tempo parecia que o tempo tinha parado", contou Maria depois, ainda visivelmente abalada. "Eu só queria ajudar aquele cachorrinho, que estava se defendendo como podia. Quando me dei conta, já estava no chão, com o pitbull me mordendo."

As mordidas — e aqui é importante ser específico — foram no braço e na perna. Profundas. A dor deve ter sido excruciante, mas o que mais impressiona é que mesmo assim ela conseguiu manter a calma relativa que a situação permitia.

A reação dos vizinhos

Os gritos e o barulho da confusão rapidamente alertaram os moradores da região. Não demorou para que várias pessoas chegassem tentando ajudar de alguma forma. Alguns tentando distrair o animal, outros correndo para chamar socorro.

"A gente ouviu uns gritos desesperados e quando chegamos lá, era aquela cena de horror", relatou um vizinho que também preferiu não se identificar. "O pitbull estava muito agressivo, não dava para chegar perto. A mulher sangrando no chão, tentando se proteger."

O Corpo de Bombeiros foi acionado às 15h08, segundo registros oficiais. Chegaram rápido, mas esses minutos devem ter parecido uma eternidade para Maria.

O socorro e as consequências

Os bombeiros, profissionais experientes que são, conseguiram controlar a situação. O pitbull foi contido — não sem certa dificuldade, é claro — e Maria foi rapidamente atendida no local antes de ser encaminhada para um hospital da região.

As informações sobre seu estado de saúde são, digamos, um tanto vagas. Ela sofreu ferimentos, isso é fato. Mas a gravidade exata? Bom, aí já entramos no terreno das especulações. O que se sabe é que ela recebeu atendimento médico e felizmente não corre risco de morte.

E o dono do pitbull?

Aqui começa a parte que sempre gera mais polêmica nesse tipo de caso. O proprietário do animal — sim, ele tem dono — foi identificado e, segundo testemunhas, colaborou com as investigações. Mas a pergunta que fica é: onde estava o controle sobre um animal com tamanho potencial de causar danos?

O caso já está nas mãos da 34ª DP (Madureira), que vai apurar todos os detalhes. A delegacia tem experiência com ocorrências envolvendo animais, mas cada caso é único, especialmente quando envolve ferimentos em pessoas.

Reflexão necessária

Incidentes como esse — e infelizmente não são tão raros quanto gostaríamos — reacendem aquele debate antigo sobre posse responsável. Ter um animal de estimação, especialmente de raças com fama de "perigosas", vai muito além de dar comida e abrigo.

Exige treinamento adequado, controle constante e, acima de tudo, consciência de que aquele ser vivo pode representar um risco real para outras pessoas. Maria descobriu isso da pior maneira possível.

Enquanto isso, em Marechal Hermes, a vida segue. Mas com um lembrete doloroso — literalmente — de que às vezes tentar fazer o bem pode sair pela culatra. E como.