Torcidas de Atlético e Cruzeiro se enfrentam em BH: confusão após clássico termina com PM usando bombas
Torcidas de Atlético e Cruzeiro se enfrentam em BH após clássico

O clima já estava pesado desde o início da tarde — aquele tipo de eletricidade que precede tempestade. E quando o apito final soou no Mineirão, não demorou muito para que as faíscas se transformassem em chamas. Torcedores organizadas de Atlético e Cruzeiro, que minutos antes cantavam a plenos pulmões dentro do estádio, se encontraram pelas ruas do bairro São José, e aí, meu amigo, a coisa degringolou feio.

Não foi brincadeira não. A PM chegou a usar bombas de efeito moral — aquelas que mais assustam do que machucam, mas mesmo assim deixam aquele cheiro de pólvora no ar — pra tentar separar a galera. Segundo testemunhas, o barulho foi ensurdecedor. Gritos, correria, e aquele nervosismo que só quem já viu confusão de perto sabe como é.

O pior? Tudo aconteceu numa área cheia de comércio, perto de um terminal de ônibus. Imagina o desespero de quem só queria voltar pra casa e se viu no meio de uma guerra de torcida. Teve gente fechando porta, motorista acelerando pra sair dali… uma loucura.

Ninguém se feriu, mas o susto ficou

Por incrível que pareça, não houve registro de feridos. Só o ego machucado — e muito — de quem esperava um domingo de paz após 90 minutos de rivalidade dentro de campo. A PM confirmou que agiu rápido, dispersou os grupos e evitou que a situação piorasse. Mas ainda assim, o clima ficou carregado. Aquele tipo de ressaca que não é de bebida, mas de adrenalina misturada com medo.

Não é a primeira vez que algo assim rola, né? Clássico mineiro tem dessas coisas — paixão, rivalidade e, às vezes, excessos. Mas sempre é bom lembrar: futebol é esporte, não guerra. E no final das contas, todo mundo quer chegar em casa são e salvo.

O que vai ficar dessa vez? Além do cheiro de bomba no asfalto, ficou o alerta. Segurança em jogo grande não é brincadeira — e quando a torcida resolve estender a partida para as ruas, não tem camisa 12 que segure.