
As águas do Rio Madeira baixaram, mas as marcas da maior enchente dos últimos anos ainda estão presentes na vida dos ribeirinhos de Rondônia. Famílias que perderam tudo agora enfrentam o desafio de recomeçar do zero, enquanto tentam preservar a esperança e a força comunitária.
O impacto da cheia histórica
As casas de palafita, antes suspensas sobre as águas, agora revelam estruturas comprometidas pela força da correnteza. Móveis, eletrodomésticos e documentos pessoais foram arrastados pela enxurrada, deixando muitas famílias sem seus pertences mais básicos.
A luta diária pela reconstrução
Sem ajuda governamental significativa, os moradores se organizam em mutirões para:
- Limpar as áreas atingidas
- Recuperar o que ainda pode ser aproveitado
- Reconstruir moradias improvisadas
"A gente perdeu quase tudo, mas não perdeu a vontade de lutar", desabafa Maria Silva, 58 anos, que vive há décadas às margens do rio.
Os desafios para o futuro
Além da reconstrução material, a comunidade enfrenta outros problemas:
- Risco de doenças pela água contaminada
- Falta de acesso a água potável
- Dificuldade para retomar atividades econômicas
Especialistas alertam que eventos extremos como este tendem a se tornar mais frequentes com as mudanças climáticas, exigindo políticas públicas de prevenção mais eficazes.