Empresa assume compromisso ambiental após desastre em lixão de Goiás — veja os detalhes
Empresa assume danos ambientais após desastre em lixão de Goiás

Não é todo dia que uma tragédia vira oportunidade de mudança — mas parece que foi exatamente o que aconteceu em Goiás. Depois do desabamento que chocou a região em um lixão irregular, a empresa responsável finalmente colocou a mão na massa (ou melhor, no papel).

Assinou um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público, prometendo não só tapar buracos, mas evitar novos desastres. E olha que a lista de exigências não é pequena:

  • Monitoramento diário da área — porque deixar pra depois já provou ser péssima ideia
  • Recuperação do solo contaminado — aquela terra levou um baile dos deuses
  • Plano de emergência pra quando (e se) a coisa feia acontecer de novo

O promotor de Justiça, em tom que misturava esperança com ceticismo, disse que "acordos são bons, mas ação é melhor". E não é que ele tem razão? Afinal, quantos TACs por aí viram só enfeite de gaveta?

O que realmente mudou?

Enquanto a empresa garante que "dessa vez é diferente", moradores da região fazem cara de "já vimos esse filme". E quem pode culpá-los? O cheiro forte ainda paira no ar, literal e figurativamente.

Mas há um detalhe curioso: o termo inclui multas pesadas se as promessas virarem fumaça. Algo entre "vai doer no bolso" e "quebrar a empresa". Será que finalmente acharam a fórmula mágica?

Uma coisa é certa — o meio ambiente de Goiás não aguenta mais ser tratado como lixeira. E dessa vez, parece que alguém resolveu ler o manual antes que tudo explodisse (de novo).