Mineradora: Entenda as diferenças entre barragens, pilhas de rejeito e estéril
Diferenças entre barragens, pilhas de rejeito e estéril na mineração

A mineração é uma atividade essencial para a economia, mas também gera grandes volumes de resíduos que precisam ser armazenados com segurança. Entre as estruturas mais comuns estão as barragens de rejeitos, as pilhas de rejeito e as pilhas de estéril. Cada uma tem características distintas e impactos ambientais diferentes.

Barragens de rejeitos

As barragens de rejeitos são construídas para armazenar os resíduos líquidos ou pastosos resultantes do processamento de minérios. Elas são formadas por diques que contêm uma mistura de água e partículas finas. O maior risco associado a essas estruturas é o rompimento, que pode causar tragédias ambientais e humanas, como ocorreu em Mariana (2015) e Brumadinho (2019).

Pilhas de rejeito

Diferente das barragens, as pilhas de rejeito armazenam resíduos mais sólidos, com menor teor de água. Essas estruturas são empilhadas diretamente no solo e podem ser mais estáveis, mas ainda exigem monitoramento constante para evitar deslizamentos ou contaminação do solo.

Pilhas de estéril

Já as pilhas de estéril são compostas por materiais removidos durante a extração do minério, mas que não têm valor econômico. Esses resíduos são geralmente rochas e solo, com baixo potencial de contaminação. No entanto, seu acúmulo pode alterar paisagens e afetar ecossistemas locais.

Por que é importante entender essas diferenças?

Conhecer as particularidades de cada estrutura ajuda na fiscalização, no planejamento de emergências e na adoção de medidas de segurança mais eficientes. Além disso, a população que vive próximo a áreas de mineração pode se informar melhor sobre os riscos e exigir práticas mais sustentáveis das empresas.