
O Curupira, uma das figuras mais emblemáticas do folclore brasileiro, acaba de ganhar um papel de destaque no cenário internacional. A organização da COP-30, conferência das Nações Unidas sobre mudanças climáticas, anunciou que o protetor das florestas será o mascote oficial do evento, que acontecerá em Belém, no Pará, em 2025.
Por que o Curupira?
Conhecido por seus pés virados para trás e sua habilidade de confundir caçadores e desmatadores, o Curupira representa a resistência da natureza contra a exploração predatória. Sua escolha como mascote reforça o compromisso do Brasil com a preservação ambiental e a valorização da cultura indígena.
O simbolismo por trás da lenda
A lenda do Curupira, transmitida por gerações entre povos indígenas e comunidades tradicionais, carrega mensagens profundas:
- Proteção das florestas: o Curupira age como guardião da natureza.
- Sustentabilidade: sua figura alerta sobre os perigos da exploração descontrolada.
- Sabedoria ancestral: representa o conhecimento tradicional sobre a biodiversidade.
COP-30 e o protagonismo brasileiro
A escolha de Belém como sede da COP-30 já havia destacado a importância da Amazônia nas discussões climáticas. Agora, com o Curupira como símbolo, o Brasil reforça seu discurso em defesa da floresta e das populações que nela vivem.
Especialistas apontam que a decisão pode:
- Ampliar o diálogo sobre conservação com base em tradições locais.
- Fortalecer a imagem do país como líder em políticas ambientais.
- Atrair atenção global para a cultura brasileira e seus ensinamentos ecológicos.
A expectativa é que o mascote ajude a comunicar, de forma lúdica e culturalmente relevante, a urgência das pautas ambientais que serão discutidas durante a conferência.