Um grupo de barqueiros de Ibitinga, no interior de São Paulo, se reuniu neste fim de semana para retirar aguapés que estão dificultando a navegação no Rio Jacaré-Guaçu. A ação, organizada pela comunidade local, visa garantir a segurança e a livre circulação de embarcações, essenciais para pescadores e moradores da região.
Os aguapés, plantas aquáticas que se proliferam rapidamente, cobriram extensas áreas do rio, tornando a passagem de barcos quase impossível em alguns trechos. Além de atrapalhar a navegação, a presença excessiva dessas plantas pode afetar o ecossistema local, reduzindo o oxigênio na água e prejudicando a vida aquática.
Mobilização comunitária
A iniciativa partiu dos próprios barqueiros, que enfrentam diariamente os desafios causados pelos aguapés. Com o apoio de voluntários, eles utilizaram equipamentos simples, como foices e redes, para limpar as áreas críticas. "Se a gente não fizer nada, o rio fica intransitável", comentou um dos participantes.
Impacto ambiental e social
Além de beneficiar a navegação, a remoção dos aguapés ajuda a preservar o equilíbrio do rio. Especialistas alertam que, embora essas plantas tenham um papel importante no ecossistema, seu crescimento descontrolado pode causar danos significativos. A ação também reforça a importância da participação comunitária na conservação de recursos naturais.
Moradores esperam que a iniciativa inspire outras comunidades ribeirinhas a adotarem medidas similares, garantindo a saúde dos rios e a sustentabilidade das atividades que dependem deles.
